O ano de 2022 está finalmente chegando ao fim tendo milhares de filmes, séries, jogos e animações sendo lançados tanto nos cinemas quanto nos streamings. Continuamos então as já tradicionais listas de melhores e piores lançamentos do ano, dessa vez dando foco para os piores de 2022

OBS: Cada membro escolheu o que gostaria de falar. Tratam-se de escolhas de cada membro, e não representam a opinião geral do site.

Morbius (Sony Pictures)

Depois de interpretar o Coringa em Esquadrão Suicida de 2016 e ser rejeitado pelos fãs, Jared Leto tentou a sorte mais uma vez com outra adaptação de quadrinhos, mas tudo o que eles fizeram foi comprovar que o ator e esse gênero não fazem uma boa combinação. Lembrando que Leto foi escalado como o personagem em 2018, e desde então seu filme sofreu inúmeros adiamentos junto com várias promessas falsas de conexões com o Homem-Aranha. Na história de “Morbius”,,o renomado Dr. Michael Morbius (Jared Leto) ao tentar criar uma cura para sua doença sanguínea fazendo experimentos com morcegos, acaba se transformando em um vampiro que precisa ingerir sangue de hora em hora para permanecer vivo.

Nunca tive interesse em assistir nenhuma das tentativas patéticas da Sony Pictures em criar o seu próprio MCU com vilões do Homem-Aranha, só assisti a este filme pois eu queria ir ao cinema com meu irmão e pensava que Sonic 2 já estava em cartaz em nossa cidade, e como eu queria ter visto Sonic 2 ao em vez de Morbius. A cena inicial é totalmente desconexa do resto da história que por si só já é uma bagunça, o próprio filme além de incompleto parece que tem pressa para terminar só para chegar a sua cena pós créditos que não causa nenhuma empolgação. Senti pena de Matt Smith enquanto assistia ao filme, não de seu personagem, mas sim do próprio ator por ter aceitado participar de uma produção de tamanha má qualidade. Lembro-me de ter escutado um grupo de garotos dizendo que assistir Morbius era um destino pior que a morte quando a sessão acabou. Essa é uma experiência que não vale a pena conferir nem mesmo pelos memes sem sentido que foram criados para lhe dar relevância. Confira a nossa crítica aqui.

Menções honrosas: O Livro de Boba Fett (Disney+) e Pinóquio (Disney+).

- Arthur R. Vale


Chamas da Vingança (Universal Pictures/Peacock)

“Chamas da Vingança” é uma adaptação extremamente fraca, superficial e preguiçosa do livro “A Incendiária”, de Stephen King, que ignora 90% da obra original. Assim, pode-se dizer que o filme somente transmite a essência básica e enxuta da história que King criou, de forma extremamente resumida, e que, além disso, modificou vários fatos narrativos que compõem a história. 

“Chamas da Vingança” carece muito de tensão e melhor desenvolvimento narrativo, além de não adaptar quase nenhum elemento da obra original – não conseguindo, assim, entregar a rica atmosfera narrativa da obra literária original de King. Com isso, o filme decepciona completamente por ser uma das piores adaptações das obras do escritor, que não cumpre o que promete. Leia a nossa crítica do filme aqui.

Menções honrosas: Moonfall: Ameaça Lunar (Lionsgate), O Projeto Adam (Netflix), Thor: Amor e Trovão (Disney), Samaritano (Amazon Prime Video) e Amsterdam (Star+).

- Bruno Assef de Vitto


O Massacre da Serra Elétrica (Netflix)

Poucas coisas que eu vi na vida foram tão ofensivas quanto esse novo filme de "O Massacre da Serra Elétrica", que é uma franquia que está respirando por aparelhos a pelo menos uns 17 anos. O filme era tão ruim que os diretores originais abandonaram a produção após 2 semanas do início das filmagens, e recebeu reações tão negativas nas sessões testes, que a Legendary Pictures vendeu os direitos do filme para a Netflix, antecipando o fracasso que ia ser.

O que era pra ser uma sequência do filme clássico de 1974 (que é uma obra prima do cinema) se passando quase 40 anos depois, Leatherface aqui é uma vitima e os adolescentes que deveriam ser os mocinhos são na realidade da causa do novo massacre. O arco da protagonista, que é uma sobrevivente de um massacre escolar envolvendo armas, que sofre com esse trauma, é pegar em uma arma de fogo para enfrentar Leatherface (sim, eles realmente escreveram, filmaram e editaram pensando que isso era uma boa ideia). Sem falar na cara de pau desgraçada de fazer uma cena pós-créditos patética e sugerir uma sequência. Desliguem logo os aparelhos e deixem a franquia descansar por pelo menos uns 10 anos, ninguém aguenta mais sentir tanta vergonha alheia.

Menções honrosas: Blonde (Netflix), Pinóquio (Disney+), O Livro de Boba Fett (Disney+), Obi-Wan Kenobi (Disney+), Não Se Preocupe, Querida (Warner Bros.) e Thor: Amor e Trovão (Disney).

- Charlie Brown


Moonfall: Ameaça Lunar (Lionsgate)

Filmes de catástrofe mexem com o imaginário e sempre chamam atenção da audiência. Em especial, quando em seu cast temos um nome estelar como o de Halle Berry. Mas se a Lua ameaça cair na Terra em sua narrativa, saibam que a queda de Moonfall: Ameaça Lunar segue para um abismo bem mais profundo. 

Na trama, uma força misteriosa tira a Lua de sua órbita e a lança em rota de colisão em direção à Terra. Nada funciona no filme e a história absurda é o menor dos problemas. As relações entre os personagens não engajam, o filme é apressado e degringola pouco depois de seus primeiros trinta minutos. 

Os clichês surgem aos montes e a falta de originalidade sobressalta à tela. A direção de Roland Emmerich entrega um resultado confuso e decepcionante com uma chuva de efeitos especiais que parecem em nada acrescentar. Uma verdadeira bomba. Leia a crítica do filme aqui.

Menção honrosa: Umma (Sony Pictures).

- Thalita Santos Amaral


Uncharted: Fora do Mapa (Sony Pictures)

Claramente Tom Holland precisa de agentes melhores. Essa bomba que só poderia ter vindo da Sony Pictures é uma afronta aos jogos que apesar de eu não ter jogado tenho certeza que não podem ser tão sofríveis quando esse filme. Não apenas falta criatividade, mas como também falta talento em tudo, seja o roteiro, a direção e até as performances que são um pastel de vento. Não há nada para se elogiar a não ser o esforço para tentar fazer um filme tão ruim assim, porquê me nego a acreditar que os envolvidas estavam determinados a fazer algo minimamente bom. Leia a crítica do filme aqui.

Menção honrosa: Ms. Marvel (Disney+).

- Sam


Blonde (Netflix)

O novo longa-metragem focado na trajetória do ícone Hollywoodiano Marilyn Monroe tinha bastante potencial, é fato. No entanto, infelizmente, o que foi entregue não passa de uma obra pretensiosa e que degrada o legado de Monroe para o cinema. Em uma sucessão de cenas com roteiro pífio e arrastado, acompanhamos uma Marilyn completamente infantilizada e sexualizada de uma forma desnecessária.

Apesar da brilhante atuação de Ana de Armas e uma bela cinematografia, a produção dirigida por Andrew Dominik incomoda pelos seus excessos e pela maneira porca como retrata a vida da estrela que marcou a cultura pop. Uma grande decepção. Leia a nossa crítica do filme aqui.

Menção honrosa: Thor: Amor e Trovão (Disney).

Mateus, o coelho


Thor: Amor e Trovão (Disney)

Antes de mais nada, talvez esse filme não seria minha escolha se um outro já tivesse caído citado (Uncharted), mas não dá pra negar o quanto a nova aventura do Deus do Trovão foi desastrosa.

Cercado de expectativas, o filme parece ter sido entregue sem estar pronto, e deve ter decepcionado a imensa maioria dos fãs que aguardavam ansiosamente. Talvez a Natalie Portman tenha sido o único ponto positivo… Leia a nossa crítica do filme aqui.

Menção honrosa: Uncharted: Fora do Mapa (Sony Pictures).

- Luís Fernando (Bruce)


O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder (Amazon Prime Vídeo)

Foi uma escolha difícil por essa série na lista pois sei que claramente houve projetos (nos quais vi alguns) que foram até piores. Mas nesse caso a série não veio parar aqui só por que se distanciou de uma das obras mais lendárias e um dos maiores best sellers de todos, mas por que é desalmada, não respeita, não tentou por um segundo ser o que tinha potencial para ser e isso só bastaria apenas seguir uma regra básica de adaptações, faça diferente mas faça direito. A Amazon incompetentemente trazendo envolvidos que óbvio não saberem nada desse mundo que mexeram, como também se renderam a vergonhosos momentos durante a série que fica difícil crer se estou vendo Tolkien ou a novela das 7. Isso mostra que pode ter o visual mais bonito de todas as séries lançadas, com orçamento de milhões a seu dispor, com figurinos - nem tanto - bonitos, jamais vai substituir um bom roteiro. Leia a nossa crítica da temporada aqui.

Menções honrosas: Resident Evil: A Série (Netflix), Morbius (Sony Pictures), Sorria (Universal Pictures), Adão Negro (Warner Bros.), Blonde (Netflix), Halloween Ends (Universal Pictures).

- Avast


A Órfã 2: A Origem (Paramount Pictures)

Órfã 2 é um absurdo de filme. Um absurdo de filme ruim. Uma prequel do amplamente conhecido filme de suspense da garotinha (que não é uma garotinha), encapetada, lançado originalmente em 2009, Orfã 2 entra naquela categoria de quem pediu isso, e se alguém pediu mesmo, o bom é ter recebido essa “coisa”.

Numa história que deveríamos entender mais sobre da personagem principal, Esther (Com o retorno de Isabelle Fuhrman, agora adulta), e um pouquinho das circunstâncias que fizeram o filme original acontecer, recebemos aqui uma história maluca, que não é confusa, só é extremamente estúpida, e ainda é feita da pior forma possível, com atuações também bem mais ou menos, o que torna o que aparentemente era para ser um filme de suspense, e muitas vezes, um filme de humor, de tão cômico que certas coisas ocorrem. Leia a nossa crítica do filme aqui.

Menção honrosa: Shadow Warrior 3 (Devolver Digital).

- Arthur


Gostaram da lista? Concordam com os escolhidos de cada um?? Não se esqueçam de deixar um comentário e comentar quais foram os piores lançamentos de 2022 que vocês assistiram!

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