Após um primeiro filme com uma aventura que pode ser resumida no subtítulo brasileiro "Quem canta seus males espanta", a sequência tenta subir um degrau acima, aonde os personagens do teatro de Buster Moon (Matthew McConaughey) vão para uma versão fictícia de Las Vegas, chamada Redshore, para fazer um grande show, e mostrar seu talento para o mundo. Enquanto todos precisam conseguir superar a pressão (De novo, tentando espantar seus males), Moon precisa conseguir a presença de um famoso cantor, Clay Calloway (Bono Vox), que havia sido prometido para o show, se não iria enfrentar a ira do financiador do show: Jimmy Crystal (Bobby Cannavale), dono da Crystal Entertainment.
O filme até que começa bem, primeiro ato simples, mostrando o Buster e os personagens "tentando a sorte" em Redshore, mas o filme começa a decair demais durante o segundo, quando começam a ocorrer os problemas dentro da produção do show dentro do filme. A coisa que ocorre aqui, é que durante esse período da metade do filme, somos apresentados os problemas que cada personagem tem na organização da peça, como citado no parágrafo anterior, o problema é que nada é muito bem desenvolvido aqui. Sente-se que há um buraco no meio do filme, e o arco dos personagens não fica nenhum pouco satisfatório, e o filme corrido, contudo, acho que o do Johnny (Taron Egerton) consegue ser o arco mais bem tratado durante todo o filme.
Com isso, o filme que só é uma filmezinho com um humor até relativamente bom (Com cenas , genuinamente divertidas, principalmente com a Dona Kiki) que se vende mais pelo uso de músicas famosas, antigas e novas, do que por si mesmo. O mesmo relativamente ocorrer no primeiro filme, mas o primeiro ainda consegue ter um charme e um contexto. Nesse a fórmula funciona só parcialmente, enquanto nos primeiros atos do filme, mas no final acaba sendo meio decepcionante ter que recorrer de novo a músicas famosas durante a peça original do filme, tendo um potencial totalmente desperdiçado.
Porém, devo dar o braço à torcer, as apresentações continuam extremamente boas durante o filme inteiro, principalmente as da peça final, que são extremamente satisfatórias de se ver, e as versões de cada músicas presentes dentro do filme são realmente muito boas.
Resumindo, Sing 2 é um filme divertido da na parte "artística" do filme, que tem até um bom humor, mas decepciona um pouco no tratamento de alguns de seus personagens.
Nota: 5,5
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