O penúltimo episódio traz a trágica história de Doutor Fósforo, mas a trama continua a passos de tartaruga.



 🚨🚨POSSÍVEIS SPOILERS!🚨🚨

Comando das Criaturas continua a avançar com sua narrativa em volta das Criaturas tentando matar a Princesa de Pokolistão, depois de um episódio passado com flashback completamente fora do tom na história de Eric Frankenstein, o novo episódio pelo menos traz um flashback assertivo, dessa vez focado no Doutor Fósforo.


No episódio “Priyatel Skelet”, A Força-Tarefa M se separa após terem sido encurralados pelas forças da princesa, Doutro Fósforo começa a ter lembranças de seus dias em Gotham City, quando era o cientista Alexander Sartorius e sua trágica história.


A série tem estado no seu melhor e mediano com base na força de suas sequências de flashbacks, e o episódio presente, não é diferente nesse aspecto, apesar de agregar muito trazendo uma narrativa mais trágica e até mesmo teatral para o Doutor Fósforo, que era até o momento visto como o mais sádico e cruel da equipe, mostrando até mesmo que apesar de não ser 100% alguém com intenções malignas, o que ele faz com Rupert Thorne pelo que ele fez a ele e sua esposa e filho é certamente doentia e casa com a proposta do episódio que tem uma boa subversão perto do final (óbvio, isso não isenta o personagem logo depois ter se tornado um chefão do crime em Gotham), ao contrário do totalmente edgy e infantil final mostrado no episódio passado com a história da velhinha e do Eric Frankenstein.


Infelizmente, novamente a série não sabe medir o espaço curto de tempo entre as narrativas A para as Narrativas B de seus episódios (E quando falo do B, não é o flashback, mas sim a trama principal, que ficam relegadas a algo aleatório no fim das contas, o que não é nada bom, sabendo que semana que vem teremos o episódio final da temporada.


As sequências na atualidade são escassas, claro, tem sequências realmente hilariantes como o momento que Eric Frankenstein comanda um avião para retornar ao Pokolistão, mas as cenas da Nina e da Noiva se escondendo no bordel e se envolvendo em uma briga com meta-humanos genéricos não são nada interessantes, apenas para mostrar quão escrotos, misóginos e abertamente malignos são os frequentadores desse tipo de lugar. Não são cenas ruins, as cenas de luta continuam ótimas, sempre, mas perto do final, essas tramas curtas envolvendo a separação de ambos membros é tão deslocada, e me traz preocupações com a possibilidade de trazer final aberto e sem o fechamento para certas narrativas apenas para dar hype para uma Segunda temporada já anunciada.


E se vocês querem saber sobre a participação especial do Batman, bem, é rápida, literalmente um busto, mostra que ele existe a um bom tempo nesse universo, e só isso, agora, ele vai ser robusto? vai usar cueca por cima das calças? resta esperar pra ver.


Conclusão: “Priyatel Skelet” é um episódio ok, mas é outro episódio que não vai muito além por conta de seu ritmo estranho e até o momento, uma história que se alonga demais para uma temporada com só 7 episódios e uma estrutura que já deu o que tinha que dar. O confronto final está chegando, e não acho que será um final dos mais coesos,espero que não sejamos asfixiados pela correria.


Nota: 6

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