Último episódio da primeira temporada de “Pacificador” entrega conclusão satisfatória repleta de ação e surpresas agradáveis 


“Com o Pacificador e Adebayo cara a cara, será que a equipe conseguirá matar a vaca de uma vez por todas? Ou o conflito entre eles dará aos aliens a oportunidade de completar o processo de teleporte?”

   A série de TV do HBO Max derivada do filme "O Esquadrão Suicida"(2021) finalmente chegou ao fim de sua primeira temporada depois de oito episódios que evoluíram o protagonista Christopher Smith (John Cena) e o fizeram refletir sobre os suas ações como o anti-herói Pacificador. Um fato interessante é que este foi o único capítulo que não foi mostrado com antecedência para a imprensa para evitar spoilers e porque o diretor e roteirista James Gunn o considera como o melhor de toda a série.


  Devido aos acontecimentos do capitulo anterior, o Pacificador esta em maus termos com Adebayo (Daneille Brooks) e ainda se mostra perturbado pelo o que aconteceu com seu pai (Robert Patrick). Embora os primeiros dez minutos do episódios destaquem mais o humor, a verdadeira tensão começa quando a equipe começa a executar seu plano para deter as borboletas de uma vez por todas. É possível notar o ótimo trabalho que James Gunn fez com o Vigilante (Freddie Stroma) e outros personagens menores como Harcourt (Jennifer Holland) e Economos (Steve Agee) quando começamos a temer pelas suas vidas durante as cenas de ação. 

   As cenas de ação em si, que por boa parte protagonizadas por Pacificador, Vigilante e Harcout, são bastantes empolgantes e satisfatórias devido ao bom uso do arsenal do protagonista contra as borboletas que serviram como os antagonistas principais da temporada. Apesar de suas ações detestáveis com o decorrer das série, a um momento onde Goff, no corpo da detetive Sophie Song (Annie Chang) traz argumentos interessante sobre as ações da raça humana que refletem acontecimentos da vida real.


  O confronto final entre o Pacificador e Goff  mostra que a antagonista possui crenças semelhantes as que o protagonista tinha em sua primeira aparição cinematográfica, porém, com tudo que Christopher passou, ele acaba tomando uma decisão que provavelmente muitos heróis não teriam feito em seu lugar, mas se torna uma pessoa diferente daquela que matou Rick Flag em nome da paz, mostrando que esta foi de fato, uma história sobre redenção que, por incrível que pareça, faz do personagens um dos mais bem desenvolvidos dentro do DCEU.

   Um detalhe que definitivamente irá chamar a atenção dos expectadores e fãs casuais são as referências aos personagens da DC que contribuem para construção da nova fase de seu universo compartilhado e são feitas de maneira natural que ajudam a criar expectativas para o que mais pode ser adicionado ao DCEU. A série também termina dando indícios de um conflito entre Amanda Waller (Viola Davis) e a Força-Tarefa X para um possível terceiro filme do Esquadrão Suicida, porém tal projeto ainda não foi confirmado e muito provavelmente teremos antes a outra série derivada do longa de 2021 e segunda temporada recém anunciada de Pacificador. 


       Por mais improvável que pudesse parecer de inicio, Pacificador da HBO Max soube como dar relevância para personagens improváveis a ponto de fazer sua audiência se importar com os mesmo graças ao roteiro de James Gunn e sua direção no final de uma temporada que começou muito bem e terminou com chave de ouro em um último episódio que também possui ótimos efeitos especiais, excelente cenas de ação e trilha sonora, fazendo da série em si ser uma das melhores produções dentro do DCEU e do gênero de super-heróis.



Nota: 9,5/10



Confira às críticas dos episódios anteriores de Pacificador:


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