Seguindo nossa saga das séries da marvel, vamos dar inicio a crítica da 4° temporada de Agents da SHIELD em que talvez seja o maior ápice de roteiro e qualidade da série até então para mim, que espetáculo de temporada e mais uma vez Jed Whedon e Maurissa Tancharoen continuam na medida do possível com a qualidade crescente a cada temporada que a série passa sessão após sessão, e aqui não foi diferente. POSSÍVEIS SPOILERS a seguir.
A trama aqui talvez seja o ponto mais forte da temporada junto dos aspectos técnicos, a trama abordada em núcleos de historia diferente se conecta tão perfeitamente bem com outras situações sem parecer algo forçado ou mediocremente posto ali sem mais nem menos. Os arcos do motorista fantasma,  dos LMDs e dos agentes da HYDRA se alinham de forma significativa na trama dos episódios finais que você fica vidrado na tela para saber o que pode acontecer a cada cena, desde momentos de ação a momentos divertidos e emocionantes. Embora não tenha gostado  do mini arco dos fantasmas, não sei por que mas me senti “scooby doo” nesses episodios, e olha que os ultimos episodios são emoções puras, que os atores como Henry Simmons, Natália Cordova-Buckley, Elizabeth Henstridge e Lain de Caestecker passam com primor nessa temporada com cenas bem marcantes para a série que mostra a evolução de cada um com passar das temporadas anteriores.
Falando em personagens, os veteranos merecem palmas novamente por entregar uma equipe-familia muito bem construida, é sentido a amizade que muitos tem aqui nessa temporada embora tenha desavenças aqui e ali. Quake mostra uma evolução forte de sua personagem nessa temporada sendo uma fugitiva/justiceira de meio período por ai no começo dos episodios até sua chegada ao reencontro com a equipe que deixou lá na 3ª temporada. Phil Coulson começa a ganhar varios sinais de despedida por aqui que abordaremos mais na seguintes temporadas, o personagem foi o que teve uma crescente forte nessa serie, é incrivel até onde Coulson chega para manter sua equipe segura mesmo tendo ações não tão razoáveis assim, principalmente em relação a Quake(fanboy será?) assim como Melinda May aqui sendo muito mais humana que na temporada anterior. A atriz traz peso e construção a cada fala da personagem em cena, Fitz-Simmons para mim foram os personagens que mais cresceram nessa série junto da Quake e companhia. A relação dos dois é fantastíca e sentida, que sofrem com as maiores coincidências do mundo de sempre serem separados a cada temporada e mesmo assim persistirem no que fazem. Fitz e Jemma amadureceram como personagens de fato, e não esqueci dele, Mack eu disse que ele era o personagem menos interessante la na 2ª temporada, certo? Pois é, aqui prova que eu julguei errado, depois da atuação do ator, queria muito ele aparecendo num filme do MCU mesmo por cameo, e YoYo sempre marcando presença de forma boa.
E falando em personagens novos e já existentes, aqui está cheio e tem espaço pra cada um concluir uma jornada ou uma tarefa feita para essa temporada. O Jeffrey Mace(Jason O'Mara) faz um show aqui em sua aparição como supervisor dos acordos de Sokovia(explorados de forma o na temporada sem muita interferência a longo prazo) e como o super heroi Patriota, que tem um arco de segredos e caráter muito bem expostos aqui, e temos também o anti-heroi Motorista fantasma, Robbie reyes(Gabriel Luna) fez bonito como o espirito de vingança na série que de forma crível sentimos sua presença a cada transformação da criatura cheia de odio, acompanhado de um CGI muito bom. Suas cenas de ação são espetaculares e seu arco com Eli Morrow e seu irmão Gabe é profunda, merece uma piscadela nossa, e claro, o professor excêntrico Holden Radcliffe (John hannah em uma fenomenal interpretação) Tem um arco com Aida que achei muito bem desenvolvido e até poético perante seu destino final na série, é um personagem que sem dúvidas eu gostaria de ver o retorno.
Já os antagonistas aqui é um prato cheio, diferente da temporada anterior que o Hive fez feio, aqui a antagonista principal Aida(Mallory Jansen) é a vilã que necessitava para esse arco dos LMDs e agents da Hydra, é fantastica e imponente a cada aparição, sendo uma Ultron muito mais perigosa. Deixando sua identidade própria através de seus objetivos, a atriz nos passa a sensação de realmente ser uma inteligencia artificial que quer ser humana afinal das contas, que na cabeça dela, ela não é o monstro de frankenstein que ela acha que pensam dela mas, um ser que quer fazer parte da vida, vendo em Fitz um meio de conseguir isso, uma coisa que ela sabe que não consegue sem ser por meios atenciosos, uma vilã memorável sem dúvidas. Não posso dizer o mesmo de Anton Ivanov, o superior Zach McGowan que achei que teve o mesmo problema do Hive, expectativa demais e resolução fraca demais, e no fim inútil da trama, uma pena, pois tinha potencial. Mas em contrapartida temos o excelente doutor Leopold Fitz(Versão maligna do framework). Uma versão tão perversa e maligna de Fitz que você sente a ameaça em volta dele, não se importando nem um pouco em fazer o que faz pra não se provar um fracasso diante dos olhos de seu passado paternal naquele mundo, a atuação do Caestecker fez toda uma diferença.
Bônus: A parte técnica é bem construida com cenários em sua maioria(principalmente com Robbie nela) mais soturnos e um clima de perigo constantes que tem significado na narrativa, pontos por tais feitos.
Conclusão: Considero o maior feito da temporada até aqui, com atuações maravilhosas, momentos marcantes e acompanhados de uma interação de equipe fantástica. E que nos deixou um baita cliffhanger no bonito episódio final, que nos pede pra ver oque virá a seguir agora? O céu é o limite.

Nota: 9

Publicado por: Avast.

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