Nova produção argentina da Netflix, “Goyo” é uma sensível história de amor entre duas pessoas completamente diferentes, que além do relacionamento dos personagens principais, explora todo o desdobramento que ali ocorre.
Após se apaixonar por uma mulher de seu trabalho, um jovem com transtorno do espectro autista encara uma jornada de descobertas.
Logo de cara, o longa já nos mostra todo o cotidiano de Goyo, desde seu trabalho no museu, até sua convivência com seus irmãos, com quem ele mora. Mas o principal é que também nos primeiros minutos já é mostrado que o protagonista se apaixona rapidamente por Eva, e com a ajuda de seu irmão Matute, ele tenta puxar assunto com ela, e aos poucos conseguir uma proximidade maior.
Conforme a trama avança, Eva e Goyo se aproximam cada vez mais, o que pode causar estranhamento de algumas pessoas. Mas é importante salientar que a beleza na construção da relação dos dois não está exatamente nos momentos em que eles passam juntos, e sim na confiança que ela tem nele, já que a atenção, sinceridade e carinho de Goyo não é algo que Eva encontrou nos homens que ela conheceu.
O grande nome do elenco é Nicolás Furtado, que interpreta o protagonista que dá o título do filme. Atuando muito bem, ele consegue transmitir as nuances necessárias de seu personagem com olhares e sua postura, trazendo muita veracidade. O restante do elenco está bem, mas a maior complexidade realmente fica para o ator principal.
“Goyo” é uma ótima produção do cinema argentino, que tem tudo para emocionar o espectador que der uma oportunidade para o filme.
Nota: 8,0
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