Novo filme de ação alemão da Netflix aposta em muita correria, porradas, drama e tem em sua estrutura muitos elementos de jogos de videogame.

Após receber uma ligação de sua ex-esposa, o lutador Octavio Bergmann (Emilio Sakraya) desiste de ir para uma luta e tem 1 hora para visitar sua filha, tendo que superar diversos obstáculos nesse tempo.

Com uma estrutura muito semelhante a um jogo, o filme aborda os desafios de seu protagonista com pequenas “missões”, fazendo o personagem ir do ponto A para o ponto B enfrentando esses desafios. Além disso, uma espécie de mapa também aparece em tela, mostrando onde ele está, e para onde ele deve ir.


Com uma duração curta, o ritmo funciona bem, fazendo com que realmente passe rápido. Com poucos cortes, as cenas de embate são boas, mesmo exigindo certa descrença do público, já que é praticamente impossível uma única pessoa derrotar quase 10 ou mais inimigos de uma só vez. Como dito anteriormente, a fórmula é muito parecida com a de um jogo.

Emilio Sakraya interpreta o protagonista e faz um bom trabalho. Com uma exigência tanto corporal quanto dramática, ele entrega bem nesses dois pontos. Todo o arco envolvendo sua filha ajuda o filme ao fazer a gente torcer por ele, mesmo isso sendo muito simplificado, já que não nos é mostrado como era seu relacionamento com ela, ou como seu casamento chegou ao final.

60 Minutos funciona como um mero entretimento e entrega boas cenas de luta, mas tem um roteiro bem básico que apenas conta o mínimo para que a história possa fluir.

Nota: 6,0

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