Nova produção do Star + transita entre o terror e o drama, e corrige seu rumo no último ato, mas não consegue se salvar no final das contas.
Hannah (Hadley Robinson) é uma estilista que está sofrendo com dores em seu corpo, e logo após isso, ela descobre que lá habita um monstro.
Transitando entre alguns gêneros diferentes, principalmente o terror e drama, também com alguns elementos de comédia, o filme alterna seu tom de acordo com o avanço de sua narrativa, o que traz um início confuso. Porém, mesmo corrigindo isso nos últimos minutos de sua projeção, quando o longa se assume mais como um drama, fica a sensação de que não deu tempo de salvar a obra completamente.
Hadley Robinson tem muita facilidade de transitar entre as mudanças que o filme passa. Mesmo nos momentos que o tom do longa pede algo mais cômico, a atriz entrega bem. O restante do elenco, mesmo que alguns tenham mais tempo de tela do que outros, são operantes e ganham pouco destaque.
Estreante na direção, Anna Zlokovic, também é operante, assim como o restante do elenco citado acima. É uma direção simples, que praticamente não ousa em nenhum aspecto como enquadramentos ou em sequências mais criativas.
O Monstro Que Vive em Mim é um filme que procura abordar um tema que não é batido, mas falha em não saber exatamente qual das suas características trabalhar melhor.
Nota: 4,5
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