Inferior ao primeiro, Resgate 2 retorna com o roteiro mais fraco, mas ainda conta com ótimas cenas de ação e encontra em Chris Hemsworth uma possibilidade de estabelecer a franquia dentro do gênero de ação. 

Lançado em 2020, o primeiro filme chegou durante a pandemia, em um momento complicado para todo mundo. Porém, fez um grande sucesso com sua ação rápida e crua. Seu protagonista, Tyler Rake, não deixa a desejar e entrega tudo o que se espera dos “heróis” desse tipo de produção. Ele cumpre suas missões, tem carisma e ainda ganha um background interessante envolvendo sua família e seu passado.

Começando exatamente da onde o primeiro termina, o roteiro de Joe Russo não faz questão alguma de enrolar, e estabelece que Tyler tem um novo trabalho, onde somos apresentados a Alcott (Idris Elba). Neste ponto, é muito positivo que o longa de fato se assuma como um filme de ação, e tenha seu foco total nesse aspecto. Porém, com uma história bem simples, não há muito o que ser revelado na trama, ou grandes surpresas para o público. 


A direção de Sam Hargrave é competente, já que ele tem vasta experiência como coordenador de dublês anteriormente. Ele simula alguns planos sequências, muda a posição da câmera durante os combates e utiliza poucos cortes, fazendo com que a ação seja muito bem feita durante toda a duração do longa.

Chris Hemsworth, que também tem vasta experiência no gênero, já que trabalhou em diversos filmes da Marvel, entrega para seu Tyler Rake carisma e brutalidade na dose certa. Talvez ainda seja cedo para colocar a franquia como uma das melhores dentro de seu gênero, mas com o sucesso provável que faça, deve vir mais sequências.

Resgate 2 não tem o mesmo brilho do anterior, que tinha uma história melhor. Mas, ainda assim, mantém o alto nível nas cenas de ação e tem em seu protagonista um ótimo “herói” para levar ainda mais para a frente a franquia.

Nota: 6,5


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