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Após provar um pouco do próprio veneno com o que fez Livro de Boba Fett, no começo do ano passado, O Mandaloriano retorna a sua "programação" normal, mas continua com pouco a entregar ou a empolgar nas aventuras de Din Djarin e do retornante Grogu, agora no recinto de exílio dos últimos mandalorianos.
O quarto episódio em si é bem simples em sua estrutura, onde vemos uma junção de alguns desses mandalorianos, além de nossos protagonistas Din (Pedro Pascal) e Bo Katan (Katee Scackhoff), indo em busca de um menino (Aquele mesmo que foi batizado durante a introdução do primeiro episódio) que foi sequestrado por uma criatura com certas semelhanças há um dragão. Mesmo assim, Grogu ainda não é totalmente esquecido e tem um grande momento destaque.
O trunfo desse episódio,como da maioria das séries que vieram dessa nova leva de Star Wars, se é que pode se dizer assim, é ter essa liberdade em focar na diversidade de culturas daquele universo, agora sendo apresentada em formato televisivo. Poder ver o Grogu, como um bebê, interagindo e sendo ensinado conceitos da doutrina mandaloriana, principalmente para ver Mando agindo como um verdadeiro pai é incrível.
Voltando ao pequeno, ganhamos mais informações sobre seu passado, em um flashback que ocorre enquanto ele aprende um pouco mais sobre a cultura, através da armeira, temos um flashback de sua escapada durante a a Ordem 66, e a queima do templo Jedi, numa ótima cena de ação, que como se passa em Coruscant, tem um certo "contrate" com o que vimos no episódio anterior, como vermos o mesmo pico de montanha. Um destque também vai para o Jedi que salvou o Grogu, Kelleran Beq, interpretado por ninguém mais, ninguém menos que Ahmed Best, que originalmente interpretou Jar Jar Binks.
Mesmo com certas qualidades no episódio, ele ainda tem uma falha grande em não conseguir que sua progressão seja o suficiente para te prender a história que está sendo contada nele, mesmo o mais simples que ela seja, e com seus momentos interessantes. Isso entra muito em conflito também com sua duração, ainda comparada com o anterior que tem quase o dobro de tempo, e é mais cativante.
A história da temporada porém, ainda parece muito sem foco. Já estamos no meio da temporada, e a série não dá muito indícios para onde deseja ir, levando em conta que o objetivo original de "Mando" já foi realizado nos primeiros 2 episódios, e o terceiro episódio, no contexto, ainda não tem uma conexão direta com o resto. Em contraste, ainda estamos na metade, então ainda há a opção de se surpreender, ainda mais com Bo Katan ganhando um grande destaque com sua atual redenção ao código mandaloriano.
Apesar desse não foco que a temporada parece apresentar nessa metade, duas constantes que vem desde sempre e continuam relativamente boa durante esse episódio são os efeitos especiais e as cenas de luta, que continuam sendo misturados de forma perfeitas, como por exemplo na cena da luta aérea com a criatura dragão, os, como semana passada, os incríveis cenários de Coruscant.
A terceira temporada de O Mandaloriano ainda tem muito a se provar, mesmo só restando mais 4 episódios, mas pelo menos ficamos com episódios que que são até que legais, e ainda podendo ter esses privilégio de ver mais sobre as cultruas do universo e ver mais do período da Velha República em live action, uma coisa que acabamos sendo roubados de ver dos filmes.
NOTA: 7
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