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 A Matriarca é um longa de terror que tem em seu início uma ótima premissa, trazendo um interessante clima de suspense pela história que conta, porém, seu último ato não entrega tudo o que o filme prometia.

Laura (Jemima Rooper) é uma mulher que sofre com o vício em drogas e álcool, e após sofrer uma overdose, resolve enfrentar seu passado e ir atrás de sua mãe. 

É interessante a forma como o roteiro desenvolve sua história nos primeiros minutos da produção, visto que, a história de Laura é contada de uma forma dramática, sem o objetivo de colocar, ou tentar, medo no espectador. Apesar de uma curta duração, apenas 1 hora e 25 minutos, o filme não tem pressa em levar seus personagens para os momentos mais “assustadores”. Apenas algumas pistas são jogadas na tela do que pode vir mais para a frente. 

É importante ressaltar que o filme é para maiores de 18 anos, pois além de conter cenas violentas, tem uso de drogas, nudez e sexo. Porém, tirando essas 3 últimas, tudo é bem relativizado. O projeto tinha tudo para ir muito mais além, já que o início é bastante promissor, e seu tema principal não é algo tão batido quanto outros filmes de terror. 

Apesar de um elenco que, de certa forma é numeroso, apenas dois nomes ganham destaque na história: a protagonista Jemima Rooper, e a atriz que interpreta sua mãe, Kate Dickie. Ambas entregam boas performances, principalmente quando o roteiro exige uma maior carga dramática delas, já que um dos pontos centrais da trama é explorar a relação conturbada entre mãe e filha.

A Matriarca é filme interessante, que acerta bastante até sua metade, mas deixa o ritmo cair, e no final, apela para um desfecho confuso, que não se conecta com seu início promissor.

Nota: 5


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