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É inegável que esse filme, recém chegado aos cinemas brasileiros, fez um barulho absurdo nos Estados Unidos. Diversos depoimentos de pessoas que passaram mal em suas sessões nos cinemas estão aos montes por aí na internet, e isso certamente foi o melhor marketing possível para esta sequência do filme 2016.
Assim como o primeiro, esta franquia não é conhecida propriamente pela sua história, e sim pela violência que pode (e vai) incomodar muita gente. O palhaço Art não tem o menor receio de dilacerar suas vítimas, assim como o diretor Damien Leone não tem a menor vontade de diminuir a quantidade de sangue que é jorrada na tela.
Porém, houve uma evolução considerável do filme de 2016 para o atual. Com um orçamento maior, a duração é mais longa, além das mortes também serem mais chocantes, existe uma simples história de fundo envolvendo dois personagens: Sienna (Lauren LaVera) e Jonathan (Elliot Fullam) , que são irmãos, e tem suas histórias interligadas com Art, através de misteriosos desenhos deixados por seu pai. Mas apenas isso é usado de pano de fundo para os acontecimentos da trama, onde não há muito desenvolvimento de personagens.
O trabalho de maquiagem da produção é certamente um dos pontos mais altos. Tanto na caracterização de seu protagonista, quanto de suas vítimas, é algo que chama bastante a atenção. Apesar de ser um filme feito de maneira independente, possui bons valores técnicos que ajuda no sucesso que essa nova “aventura” de Art tem feito.
O elenco é operante e há pouco o que se destacar aqui, apenas David Howard Thorton, o grande protagonista da obra de Damien Leone. Ainda mais a vontade na pele do palhaço assassino, ele consegue equilibrar bem entre o sadismo e ainda trazer algumas pitadas de humor para seu personagem.
Aterrorizante 2 vem para chocar o público e agradar os fãs do cinema slasher de terror. Superior ao primeiro longa, ele abre espaço para mais continuações e garante mais um pouco de espaço para o palhaço Art marcar seu nome na história dos filmes de terror.
Nota: 7
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