Primeiro episódio da nova série da Marvel Studios tem um bom início, apresentando uma nova personagem ao Universo Cinematográfico da Marvel (MCU), mas com efeitos especiais de qualidade bem duvidosa.
Jennifer Walters (Tatiana Maslany) é uma advogada que acaba “ganhando” os mesmos poderes que seu primo Bruce Banner, o Hulk (Mark Ruffalo), que tenta lhe ensinar a lidar com suas novas habilidades.
Quase que totalmente, esse primeiro episódio foca na interação desses dois personagens, mostrando bem o contraste entre ambos: Bruce quer ensinar a ela como ser uma Super-heroína, enquanto ela não deseja isso, apenas quer ter sucesso na sua carreira na advocacia, que tanto batalhou para isso. O roteiro é eficiente em seus diálogos, trazendo diversas referências a personagens como Tony Stark e Steve Rogers, e conseguindo nos mostrar como é a personalidade da Jennifer, pelo menos nesses primeiros momentos.
Muito criticado em quase todo o material promocional, os efeitos especiais tiveram uma melhora significativa, mas ainda deixam muito a desejar. A luta entre a protagonista e o Hulk é bacana, mas o restante deveria ser mais aprimorado. A Marvel vem sendo criticada em seus últimos projetos pela falta de capricho com os efeitos especiais, e com razão.
Mark Ruffalo é um ator bem conhecido, e já faz parte da Marvel desde 2012, e está de volta nesta série. Aparecendo tanto como Bruce Banner, e como Hulk, o ator está mais do que confortável no papel. Tatiana Maslany está muito bem também, com um bom timing cômico e boa presença em tela. A atriz tem tudo para ganhar ainda mais relevância dentro do MCU nos próximos anos.
O primeiro episódio de Mulher-Hulk: Defensora de Heróis traz um bom início para a série, aponta que a Marvel pode trazer uma boa série, e sair dos altos e baixos que o estúdio vem apresentando desde o lançamento de sua primeira série no Disney +.
Nota: 7,5
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