What If…? finalmente chegou. A primeira (e que provavelmente não será a única) série do MCU promete mostrar versões alternativas dos eventos do MCU que vimos durante esses 13 anos.
Após os eventos do episódio final de Loki, o Multiverso se abriu, causando alterações a criação de diversas realidades paralelas, através de alterações temporais na linha principal de eventos, e agora acompanhamos Uatu, o Vigia (Jeffrey Wright), dando uma olhada em alguns desses universos.

Nesse primeiro episódio, podemos examinar “O que aconteceria se… Capitã Carter fosse a primeira Vingadora?”.

A série escolheu usar estilo de animação usando uma técnica de cell-shading. Isso quer dizer que cenários e os efeitos (como as explosões) são desenhos tradicionais, mas os personagens e objetos que participam das cenas são modelos 3d, com esse efeito empregado neles, assim dando um efeito para lembrar, de alguma forma, quadrinhos, que é exatamente a proposta da animação, usar uma animação para fazer uma mistura do MCU (que é em live-action) com os quadrinhos, algumas vezes até parecendo "motion comics". A animação acaba por ser bem fluida, principalmente nas cenas de ação, que são realmente incríveis.

As interações dos personagens são realmente legais de se ver. Ver a relação Steve-Peggy, com essa mudança de dinâmica, mas que ainda reforça como os dois se amam (Alguns pessoas que não conseguem interpretar filmes negavam). Além disso, temos um pouco das dificuldades da Peggy por ser uma mulher no meio do exército, era inevitável que isso acontecesse de alguma forma no episódio, para um episódios one-shot, até que é usado de uma forma boa.

E o personagem do Howard Stark, com um papel até um pouco maior, e como um bom alívio cômico em geral.
                                      
Porém, o episódio tem grandes problemas na velocidade que acontecem as coisas, relacionada a como o roteiro não conseguiu aproveitar a ideia desse What If…?”. Basicamente, obviamente a história vem de Capitão América: O Primeiro Vingador, mas, ao invés da se basear nessa história, e trazer algo novo e interessante, a história é só um resumo do filme (E com umas poucas incongruências sem sentido) e com algumas mudanças aqui e ali (como a existência do Esmagador Hydra), mas que ao final, não importa muito, porque o final da Peggy no episódio, mesmo sendo diferente do que aconteceu no filme, ainda resulta na mesma coisa. 

Tudo isso num período de um pouco menos de 30 minutos, então a série tem que mostrar pequenas cenas do Caveira Vermelha (que não faz nada de muito diferente do que se espera), cenas de interações entre o Steve e a Peggy, cenas de ação, e cenas deles falando sobre o próximo objetivo, tudo de uma forma que faça sentido, mas que vai rápido de mais. Ou o episódio teria que ser maior , ou teria que dar uma boa organizada.

Uma decepção foi a pequena participação do Vigia, mesmo que ele não interfira, teria sido mais interessante e proveitoso ter visto ele narrando os eventos conforme iam acontecendo. Porém ainda a esperança de sua participação ir aumentando nos próximos episódios.

Por seu começou bem morno e, não realmente usar a pergunta do episódio em todo o seu potencial, o episódio recebe

Nota: 7,0


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