E seguindo depois de um breve hiato da saga de séries Marvel, hoje estou de volta dando continuidade a esse universo de prós e contras ao longo da década, e esse texto de hoje é para por em dia um desses contras em questão que se chama punho de ferro (Ou o que os produtores da Netflix chamam ser o personagem né) que depois da desastrosa 1°temporada, eles tiveram a audácia de tentar novamente com sua segunda temporada, dessa vez com um novo showrunner e algumas pessoas novas por trás, mas será que mudou alguma coisa ou foi a mesma podridão de sempre? POSSÍVEIS SPOILERS!
A premissa da trama começa explorando nosso boçal punho de ferro (Finn Jones) protegendo agora nova york das garras de mafiosos e criminosos, através de uma promessa (história guardada para crítica de os defensores heheh) o herói agora junto de colleen wing (Jessica henwick) vem agindo como defensor daquele lugar, mas tudo desmorona de uma vez com a volta de atritos passados e chegada de novos problemas ao vigilante, além de novas conspirações contra a cidade que tanto protege.
A trama sendo essa ela é executada de forma boa com a nova direção? Digo que não muda nada, com alguns curativos aqui e ali para dar um toque mais diferente do que o Scott buck tinha feito isso anteriormente, no geral o caminho que a série tomou não ajuda em nada com a progressão dessa temporada, somos levados a um roteiro ainda falho e mal executado, com conveniências ao longo de toda a trama posta com monte de plots para quase todos os personagens que não receberam tanta atenção na temporada anterior, Revin Metzner não deixa todos os personagens aqui sem algo para fazer, temos a sub-trama do Ward Meachum (Tom pelphrey) em sua própria redenção da temporada anterior e reconciliação a sua irmã Joy Meachum (Jessica Stroup) que aqui está recebendo mais atenção, com sua virada na temporada anterior dando gancho aqui a uma trama entrelaçada com o principal vilão da temporada, Davos (Sacha Dhawan) que recebem um foco grande aqui junto de trama principal onde eles aos poucos e em passos nebulosos vão formando sua pequena facção de ninjas para além de controlar toda aquela região de Chinatown, mas também acertarem as contas com o chorão do Danny, ao mesmo tempo que o herói precisa em sua trama paralela redescobrir todo seu chi que parece mais fraco com base de treinos curiosamente rápidos e uma trama com uma mulher de múltiplas facetas chamada Mary tifóide (Ela definitivamente te f…), você lendo parece que a temporada tem muitas tramas, e realmente tem, mas a pergunta é se elas são bem orquestradas? Eu digo que é uma confusão de transição muito problemática, tendo várias incongruências se comparadas a temporada anterior trazidas aqui na mesma medida e tudo fica caótico ainda com os flashbacks que podem ser sim importantes mas acabam que agregam pouco para mostrar a relação de Danny com Davos antes amigos, mas o roteiro pouco se esforça para nós criar um elo com aquilo, o que era para ser algo emocional se torna um filler, a trama ela é não apresenta muita nuance para desenvolver sua narrativa com adição as famosas barrigas que a Netflix insiste em colocar só para manter sua rotina dos 50 minutos por episódio de cada série, é desgastante que uma cena com diálogo expositivo barato recebe mais atenção que um bom desenvolvimento estrutural que a série urgentemente precisaria ter.
Resumindo, o roteiro mais uma vez não é uma evolução apesar da premissa aqui ser 2% melhor que na temporada anterior, mas como a camisa costuma ir desgastando no fim, a temporada prepara um rumo mas essa preparação é muito vaga e fica presa a momentos desnecessários quando vc podia simplesmente desenvolver cenas mais importantes que tais, tem plots aqui com pontas soltas que deixam por aí mesmo, não tendo um cuidado mínimo para dar aquela revisada antes, saindo de uma trama empresarial na anterior para ir a trama de gangster de ruas algo que já encheu demais nas séries da Marvel na Netflix onde não exploram nem ⅓ do que poderiam explorar da fantasia proposta e escondidos a uma vergonhosa máscara de sombrio e violência gratuitos, uma lástima, isso ocorrer até em personagens que não necessitam, o roteiro é pecaminoso, mal trabalhado, e só serve pra encher linguiça para por nosso "Danny rand" em grandes situações de vergonha alheia.
A falar dos personagens principais, não temos muito a se falar aqui a não ser as mesmas figuras carimbadas, o punho de farelo novamente interpretado pelo incompetente Finn Jones aqui não tem melhora em muita coisa não, aliás ele continua a ser o mimado de sempre, o mesmo paspalho, só que dessa vez com um objetivo né, sua personalidade aqui tenta deixá-lo mais agressivo que antes, com o mesmo se tornando alguém mais bruto tanto verbalmente quanto em momentos de lutas, oque acho muito forçado e só temos agora um Danny rand zangadinho e mal humorado com aquele momentos chatos dele repetindo pela quinquagésima vez, eu sou punho de ferro e blá blá blá bla, ao lado dele temos collen que aqui ela parece fica mais no canto enquanto serve de parceira amorosa do Danny criando algumas cenas legais com ela mas que fica por isso mesmo, ao menos ela recebeu uma atenção a mais no fim da temporada, no geral foi o Davos na primeira temporada só que com muito mais carisma, Ward aqui faz o papel curiosamente menos insuportável que antes, embora esteja completamente fora da casinha a maioria dos episódios inteiros, onde só ganha mínima importância lá mais pro fim, Mary Walker, interpretada pela ótima Alice Eva, faz uma personagem com bastante carisma que engaja seu público a querer mais dela e menos punho de ferro, aqui, fazendo papel de praticamente duas personalidades distintas, Mary seria a sua persona amigável com nuances e camadas bem exploradas, diria que ela e sua outra personalidade seriam o ponto mais forte da temporada, a atriz encaixou certinho, pena que teve que ser nessa série aí, para finalizar esse parágrafo temos a misty Knight que não fede nem cheira mas tem uma química com a collen fantástica no episódio que ambas atuam juntas é bacana, no geral nada de grande avanço, a condução dos personagens fica mais assistivel (exceto o próprio punho) mas nada que faria alavancar alguma coisa nessa série.
A falar dos antagonistas em geral, a série não melhora em nada aqui não, praticamente não é abominável, mas não é incrível, Sacha Dhawan faz um personagem bem mais trabalhado aqui que antes, no geral o ator é carismático, mesmo com uma ou duas expressões a série toda você se pergunta na sua parceria quase romântico com Joy ele seria um gado? Enfim suas motivações são vagas e trabalhadas de forma bem qualquer coisa, mesmo vale para Joy que tá sofrível embora recebe mais atenção, ela faz o papel da moça me muito caricata e beirando ao chato muitas vezes, não parece natural e só serve para tentar ser uma rei do crime de quinta, e claro não podemos esquecer da Walker (personalidade da Mary versão maligna) que após surgir de um trauma, afetou para sempre a vida de Mary, essa personalidade é bem mais decidida e forte narrativamente falando se comparado aos citados acima, sendo um perigo bem mais real e mais imponente, ela faz seu melhor num roteiro pífio como esse.
A falar da equipe técnica temos uma produção fraca e sem muita vida, a câmera é até bem posta em algumas cenas e em outras é uma atrapalhada sem fim com cortes bruscos e desnecessários, as coreografias de luta aqui são minimamente mais legais que na temporada anterior mas nada que faça ser memorável, e continua não fazendo jus ao maior artista marcial da Marvel, cenário padrão nada de novo, o figurino é o padrão urbano da Netflix de ser, não tenham esperança de ver punho de ferro trajado aqui não, só vai se lamentar pois ele continua a se vestir que nem um mendigo dessa vez usando máscara dia sim e dia não, vai entender, a parte mística quase nem tem ent em CG eles mal capricham e os efeitos do punho sai o mais normal de todos, novamente uma produção que não era correta para uma série de tal personagem em questão.
Conclusão: E sem mais delongas a temporada é ruim, ruim mesmo, não engrena em cenas importantes, não faz jus ao personagem título e é extremamente feito as coxas, personagens oscilando do minimamente bom para medíocres e sem sal, roteiro mal conduzido e rasa, uma pena que nosso artista marcial mais foda das HQs teve uma série que fechou com chave de peidos fedidos não trazendo nem sequer um resquício do que o personagem é de verdade.
Nota: 2,0
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