Sétimo filme do Universo DC é uma ótima comédia de super heróis
Sinopse: Billy Batson (Asher Angel) tem apenas 14 anos de idade, mas recebeu de um antigo mago o dom de se transformar num super-herói adulto chamado Shazam (Zachary Levi). Ao gritar a palavra SHAZAM!, o adolescente se transforma nessa sua poderosa versão adulta para se divertir e testar suas habilidades. Contudo, ele precisa aprender a controlar seus poderes para enfrentar o malvado Dr. Thaddeus Sivana (Mark Strong).
Shazam é o filme mais diferente do Universo Cinematográfico da DC Comics, enquanto os demais filmes tinham um tom mais sério, esse é assumidamente uma comédia feita especialmente para um público mais infanto-juvenil. É perceptível que o roteiro constrói a trama de uma perspectiva debochada, pois há inúmeros momentos que são direcionados para esse público alvo desde as piadas até os diálogos. O diretor David F. Sandberg é eficiente ao construir uma obra que tem muito a dizer em termos dramáticos, mas que também sabe ser descontraída, mesmo com alguns tropeços.
Inicialmente, somos apresentados a Billy Batson, um órfão que você se mete em muitas encrencas e possui problemas para se relacionar com as pessoas devido ao seu passado. O personagem é dotado de um tom bastante irônico, mas de um modo sério e isso faz com que ele seja um bom contraponto ao restante dos personagens de seu núcleo. No entanto, após adquirir os poderes de Shazam, fica a sensação de que há duas pessoas completamente diferentes interpretando o mesmo personagem. Enquanto a atuação de Asher Angel é mais contida, Zachary Levi interpreta um Billy excessivamente bobo que lembra muito pouco sua versão adolescente. Esse é o maior defeito do filme, pois o óbvio descompasso entre as duas encarnações incomoda.
Sinopse: Billy Batson (Asher Angel) tem apenas 14 anos de idade, mas recebeu de um antigo mago o dom de se transformar num super-herói adulto chamado Shazam (Zachary Levi). Ao gritar a palavra SHAZAM!, o adolescente se transforma nessa sua poderosa versão adulta para se divertir e testar suas habilidades. Contudo, ele precisa aprender a controlar seus poderes para enfrentar o malvado Dr. Thaddeus Sivana (Mark Strong).
Shazam é o filme mais diferente do Universo Cinematográfico da DC Comics, enquanto os demais filmes tinham um tom mais sério, esse é assumidamente uma comédia feita especialmente para um público mais infanto-juvenil. É perceptível que o roteiro constrói a trama de uma perspectiva debochada, pois há inúmeros momentos que são direcionados para esse público alvo desde as piadas até os diálogos. O diretor David F. Sandberg é eficiente ao construir uma obra que tem muito a dizer em termos dramáticos, mas que também sabe ser descontraída, mesmo com alguns tropeços.
Inicialmente, somos apresentados a Billy Batson, um órfão que você se mete em muitas encrencas e possui problemas para se relacionar com as pessoas devido ao seu passado. O personagem é dotado de um tom bastante irônico, mas de um modo sério e isso faz com que ele seja um bom contraponto ao restante dos personagens de seu núcleo. No entanto, após adquirir os poderes de Shazam, fica a sensação de que há duas pessoas completamente diferentes interpretando o mesmo personagem. Enquanto a atuação de Asher Angel é mais contida, Zachary Levi interpreta um Billy excessivamente bobo que lembra muito pouco sua versão adolescente. Esse é o maior defeito do filme, pois o óbvio descompasso entre as duas encarnações incomoda.
O co-protagonista da obra é o carismático Freddy Freeman, ele adora tudo relacionado a super heróis e ajuda Shazam em sua jornada. Vale ressaltar que a atuação de Jack Dylan Grazer é certeira em captar o tom cômico do personagem ao mesmo tempo em que também acerta em momentos mais dramáticos relacionados a sua deficiência. O vilão da trama é o Dr. Sivana, um homem obcecado com magia e buscando poder para aliviar suas frustrações familiares. Mark Strong manda bem na performance, apesar de em alguns momentos soar excessivamente caricato em diálogos não tão bem escritos. O restante do elenco se sai bem, o destaque fica por conta da fofa Darla (Faithe C. Herman).
Em termos gerais, a trama do filme não inova em nada, é basicamente uma jornada de crescimento do herói com direito a algumas cenas bem divertidas dos testes dos poderes. O plot da busca do protagonista por sua mãe é bem previsível desde o início, mas é interessante notar que ele se lembra das coisas de uma forma diferente e quando vemos o que realmente aconteceu, fica a sensação de raiva e tristeza por ele. Existem algumas inconsistências no uso dos poderes do herói na obra, pois o roteiro torna algumas situações muito repetitivas para efeito dramático tais como o combate no shopping e no parque de diversões no terceiro ato.
A direção de David F. Sandberg mantém o ritmo da trama ágil e traz algumas surpresas. Por mais que seja um filme mais “infantil”, há cenas bem assustadoras que são inesperadas e trazem um senso de periculosidade bem vindo para o longa. Destaque para a cena envolvendo os Sete Pecados Capitais nas Indústrias Sivana. O figurino é bom, o design da roupa do Shazam é bom e fiel ao material fonte. A fotografia de Maxime Alexander traz uma paleta de cores claras e um tom mais azulado para cenas mais sombrias que funcionou bem. A trilha de Benjamin Wallfisch ajuda a construir um tom heróico, mas de uma forma juvenil para as cenas.
Shazam! é um filme divertido, espirituoso e mostra que a DC Comics está indo bem na condução de suas novas aventuras.
Nota: 7,5
Publicado por: Matheus Eira
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