AVISO: A CRÍTICA A SEGUIR CONTÉM SPOILERS APENAS DA PRIMEIRA TEMPORADA DE THE FLASH
Depois do sucesso de Arrow, não demorou muito para a CW pedir um spin-off focado em Barry Allen (Grant Gustin), agindo como o super-herói The Flash em Central City. Na trama depois de levar um raio na cara e ficar em coma por meses, Barry Allen e sua equipe formada por Cisco Ramon (Carlos Valdes), Caitlin Snow (Danielle Panabaker) e “Harrison Wells” (Tom Cavanagh) se juntam para livrar a cidade dos criminosos meta-humanos criados pelo acidente que deu poderes à Barry, enquanto enfrentam o assassino da mãe do mesmo conhecido como Flash Reverso.
Ao contrário da série mãe os personagens e as relações entre eles estão muito bem, destaque para a admiração que logo vira uma rivalidade de Barry e Harrison Wells/Eobard Thawne e para a relação pai e filho tanto de Barry com Joe West (Jesse L. Martin) tanto de Barry com Henry Allen (John Wesley Shipp), mas infelizmente para compensar Iris West (Candice Patton) e Eddie Thawne (Rick Cosnett) são completamente desinteressantes, mal atuados e antipáticos e seus arcos, incluindo o triângulo amoroso dos dois com Barry, são totalmente sem sem graça.
Sobre a irritante estrutura de vilão da semana, padrão de quase todas as séries dramáticas da TV aberta, ainda irrita aqui e diminui consideravelmente a nota da temporada, mas devo dar o braço a torcer que os irmãos de Prison Break, Wentworth Miller e Dominic Purcell, interpretam a dupla Capitão Frio e Onda Térmica com divertidos overactings, apesar de mesmo assim não atuarem lá muito bem, também deve-se elogiar a coragem de por Grodd, um gorila gigante feito com puro CGI, em um episódio desse estilo.
Sobre a trama principal ela é bastante interessante para os padrões de séries de TV aberta, o mistério sobre a identidade e os objetivos de Wells consegue prender o espectador durante toda a temporada, além é claro de um dos melhores temas da ficção, a viagem no tempo, é explorado de uma boa forma, deixando claro suas consequências e tentações, apesar dos já citados arcos de Iris e Eddie, o saldo nesse ponto ainda é positivo.
As atuações estão O.K., com a exceção de Cavanagh e Martin que claramente estão se divertindo e se dedicando aos seus papéis, Valdes e Panabaker nos dão interpretações até que legais, apesar de Cisco ser chato de vez em quando mas isso não é culpa do ator, o protagonista Grant Gustin se mostra bem animado de estar no projeto e dando seu máximo, infelizmente essa animação e dedicação vai diminuindo com o passar dos episódios, mas não afeta muito essa temporada. Mas nem todos os atores prestam, além das já citadas performances de Candice Patton e Rick Cosnett, nós somos “abençoados” com a expressividade de porta de Robbie Amell (primo do favorito do site Stephen Amell, provando que o talento shakespeariano está no sangue da família) interpretando o Nuclear, Ronnie Raymond, a grande maioria dos vilões da semana também não são atores muito bons, com a exceção dos já citados Miller e Purcell.
Em conclusão, apesar de problemas como a fórmula de vilão da semana e algumas atuações e arcos de história fracos, The Flash se sustenta com uma história interessante, dois bons atores e até mesmo efeitos especiais minimamente decentes.
Nota: 7,0
Publicado por: Johnny White.
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