O terceiro episódio de It: Bem-vindos a Derry reafirma o potencial da série em revisitar o universo criado por Stephen King com frescor e ousadia., o capítulo entrega uma combinação poderosa de atmosfera, ritmo e sustos que realmente funcionam — não apenas pelos efeitos visuais, mas pela construção inteligente do medo. Aqui, o terror é psicológico, nascido do silêncio, dos olhares e da sensação de que algo horrendo habita cada canto daquela cidade.

A direção mostra confiança ao equilibrar momentos de calmaria quase ilusória com sequências de puro pavor, que não se limitam a assustar, mas a perturbar. Há uma crescente sensação de que Derry é um organismo vivo, pulsando com maldade e segredos que ainda não vieram à tona. O elenco também merece destaque: as atuações transmitem vulnerabilidade e desespero de forma autêntica, intensificando o peso emocional da história.

O episódio mostra um pouco mais dos poderes de Dick Hallorann e aprofunda a relação do General Shaw com o povo da mata de Derry, revelando também os verdadeiros motivos por trás das escavações.

O final é o grande trunfo do episódio que foi enigmático, angustiante e carregado de simbolismos. Ele não apenas encerra o capítulo com impacto, mas reacende a curiosidade sobre o que realmente está por trás dos eventos sombrios que assolam a cidade. Em suma, este terceiro episódio é um mergulho mais profundo nas trevas de Derry, mostrando que o verdadeiro terror está tanto nas ruas quanto dentro de cada personagem.

NOTA: 08/10

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