O Fórum Nerd foi convidado para assistir o filme em uma cabine de imprensa á convite da Embaúba Filmes.

Ancestralidade, reencontro e história não registrada em livros ou no cinema.

Em YÕG ÃTAK: MEU PAI, KAIOWÁ a diretora Sueli Maxakali busca por seu pai, Luiz Kaiowá, de quem foi separada com poucos meses de vida. O documentário, com câmera estática, captura as tentativas de Sueli de contatar o pai por ligações de celular até o reencontro real. Além disso, mostra os Maxakali se estabelecendo na Aldeia-Escola-Floresta, em Minas Gerais, assim como os modos de vida dos Kaiowá e a situação atual de Luiz Kaiowá.


A ditadura militar separou diversas famílias brasileiras, algumas histórias mais elitistas foram contadas, mas aqui o relato vem de uma família de povos originários que teve seus destinos cruzados pelos horrores do regime.


A cada minuto do filme, conhecemos mais sobre essa família e como ocorreu a separação. Sueli e o próprio Luiz relatam como, desde cedo, ele e sua família desbravaram o país, passando por São Paulo e Rio de Janeiro. Nesse período.


Apesar do documentário ser "dinâmico", achei demasiadamente mal editado, para um produto que pretende contar tanta história assim em pouco tempo, e por vezes, chega a entediar, mas entendo o que eles queriam demonstrar nisso tudo, apesar de desnecessário.


Conclusão: O documentário é uma imersão na realidade dos povos indígenas, especialmente os Maxakali e Kaiowá. Nele, podemos conhecer um pouco de sua rotina, crenças e do desejo por terem sua existência respeitada e, acima de tudo, por contarem suas próprias histórias. Assim, vale a pena conferir se você quiser conhecer um pouco mais dessa cultura ainda mais em um período tão nebuloso, mas não vai acreditar encontrarem algo tão mirabolante além do casual.


Nota: 6

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