O ano de 2024 está finalmente chegando ao fim tendo milhares de filmes, séries, jogos e animações sendo lançados tanto nos cinemas quanto nos streamings. Continuamos então as já tradicionais listas de melhores e piores lançamentos do ano, dessa vez dando foco para os Melhores de 2024.
OBS: Cada membro escolheu o que gostaria de falar. Tratam-se de escolhas de cada membro, e não representam a opinião geral do site.
Ranma 1/2 Remake (Netflix)
Nunca quis ser uma pessoa que fosse associada com animes mesmo depois que comecei a mostrar interesse por One Piece. Mas esse ano, me encontrei positivamente surpreso depois que resolvi expandir meus horizontes e fiquei muito intrigado com alguns títulos voltados mais para comédia com elementos de romance. Dito isso, quando se trata de “lançamentos”, eu acabei ficando muito interessado em Ranma 1/2 da MAPPA Studios em parceria com a Netflix mesmo antes de saber que se tratava de um remake de uma obra bem famosa com cerca de 40 anos. A história acompanha dois jovens herdeiros de uma escola de artes marciais que ficam noivos contra a vontade em um casamento arranjado e passam por várias situações malucas devido a uma maldição que transforma o noivo em uma garota toda vez que ele se molha.
Embora hajam alguns momentos frustrantes com intuitos cômicos, não pude deixar de me sentir investido na relação de Ranma e Akane apesar da arrogância de ambos, e quando a primeira temporada chegou a um fim, confesso que mesmo não ficando completamente satisfeito, tive dificuldades em parar de pensar nesse relacionamento e no que o material original tinha a oferecer sobre o seu progresso na trama.
Embora eu tenha visto muitas pessoas elogiando o remake por ser mais fiel ao mangá de Rumiko Takahashi, fico muito mais entusiasmado com o possibilidade de novas histórias além das que não foram adaptadas antes e a adição de mais elementos que concretizem melhor o romance entre os protagonistas até o final dessa nova versão.
Menções Honrosas: Pinguim (HBO), Fallout (Amazon Prime Video), Transformers: O Início (Paramount) e X-Men 97 (Disney Plus).
- Arthur R. Vale
Eu Vi o Brilho na TV (A24)
A primeira coisa que me chamou atenção em "Eu Vi o Brilho na TV" foi quase não ter nada muito concreto na internet. A sinopse é simples ,e fez ficar ainda mais interessado. A principal imagem que rodava, como Justice Smith e Bridgette Lundy-Paine, não realmente explicava muito o que era. Bem, eu fui ver de olhos fechados…
Mesmo que não seja muito, eu senti me deparar com uma das experiências mais tristes e horripilantes que já tive. A alegoria sobre a vivência de pessoas trans e a repressão de sua própria identidade é óbvia, mas é exatamente isso que faz tornar o filme ainda mais assustador: O horror apresentado é real.
Através da narrativa meio mundana, que vai tornando-se excêntrica conforme avança, junta da estética brilhosa e retrô, baseada também no show de televisão fictício The Pink Opaque (Extremamente inspirado em Buffy, A Caça Vampiros), Jane Schoenbrun constrói um filme envolvente em relação aos dramas das personagens, de uma forma que eu, genuinamente, não consigo descrever, mas que me tocou de uma forma que também, eu não consigo descrever.
Menções Honrosas: Balatro (Playstack), Furiosa (Warner Bros.), Twisters (Universal Pictures/Warner Bros.) e A Substância (Mubi).
- Arthur
Pinguim (HBO)
Minissérie (pelo menos até então) do universo de “The Batman” que conta a história de um dos vilões mais famosos de Gotham City acerta ao trazer uma história de máfia, e claro muitas traições.
Com destaques para os excelentes Colin Farrell e Cristin Milioti, a série nos relembra o quanto é ótimo esse universo criado por Matt Reeves, e prepara o terreno para a aguardada sequência do primeiro filme estrelado por Robert Pattinson.
- Luís Fernando (Bruce)
É Assim Que Acaba (Sony Pictures)
Eu já tinha lido o livro que inspirou essa adaptação. Quando vi os primeiras divulgações a respeito do filme, não fiquei tão empolgado para o assistir. Mas dessa vez, fui surpreendido: temos aqui é ima ótima adaptação cinematográfica para um ótimo livro.Fotografia, paleta de cores, desenvolvimento e uma atuação notável da Blake Lively, com uma mensagem que deveria ser recebida pelo maior número de pessoas o possível.
O Filme teve um bom desempenho nas bilheterias: teve um orçamento de US$ 25 milhões e arrecadou mais de US$ 250 milhões, sendo inclusive a maior bilheteria da carreira de Blake Lively. Aqui no Brasil, o filme se manteve na liderança das por várias semanas. Polêmicas nos bastidores? Sim. mas o que acontece nos bastidores fica nos bastidores, não é mesmo? Que essa venha a ser apenas a primeira de muitas adaptações que veremos da talentosa autora Colleen Hoover nos cinemas!
- Augusto
O Menino e a Garça (Studio Ghibli)
Embora este tenha sido lançado ainda em 2023, a animação chegou aos cinemas brasileiros somente em 2024, especificamente em 22 de fevereiro (aniversário deste que vos fala). O Menino e a Garça não é somente mais uma sensível animação do estúdio Gihbli, é em tese a despedida de Hayao Miyazaki. O filme trata do destino e de suas inevitabilidades, da perda e de uma jornada solitária para o mundo além do mundo - uma das marcas do estúdio.
- Pedro
X-Men '97 (Disney+)
Quem pensaria que depois de adquirirem a Fox, a um tempo atrás, o melhor produto que eles fizeram após a aquisição foi um revival de uma animação de mais de 20 anos atrás dos X-Men. Parecia uma ideia desesperada da Disney. Mas como é bom estar errado dessa vez. Imensa a alegria que eu tive em assistir essa animação, um dos melhores projetos que a atualidade trouxe sobre herois. Bem feita e que respeitou o legado de uma equipe tão popular dos quadrinhos e de muitas outras mídias, a espera de uma segunda temporada tão boa quanto.
Menções Honrosas: Divertida Mente 2 (Pixar/Disney), Pinguim (HBO), Furiosa: Uma Saga Mad Max (Warner Bros.), Bebê Rena (Netflix), Sonic 3 (Paramount Pictures), Alien Romulus (Disney/20th Century Studios) e Xógun: A Gloriosa Saga do Japão (FX) .
- Avast
Jurado Nº 2 (Warner Bros.)
O Clint Eastwood, em um estágio tão avançado em sua carreira, ainda consegue surpreender e entregar uma obra-prima como essa. Apesar das acusações ideológicas sobre o mesmo, e sim, ele é um republicano (provavelmente libertário), o velho cowboy não se intimida com temas que expõem as falhas no sonho americano e na nação-império na qual ele reside; seja a exploração da masculinidade em Sobre Meninos e Lobos, a análise da instituição do casamento em As Pontes de Madison ou a exposição da violência inerente no mito da expansão no Oeste em Os Imperdoáveis, não há filmes superficiais em sua filmografia.
Jurado N° 2 apresenta um dilema moral angustiante, e apesar das comparações a 12 Homens e uma Sentença, o longa é semelhante ao estilo de Alfred Hitchcock, com o suspense crescente, a antecipação ao clímax, a audiência se sentindo como um cúmplice, com medo do segredo do protagonista ser exposto, dele não sair impune. O protagonista é culpado e inocente ao mesmo tempo, e o roteiro tenta mostrar como não há preto e branco quando se trata de justiça. A forma sóbria e simples do Eastwood e a maneira como ele não sobrecarrega seus atores traz uma performance sensacional de Nicholas Hoult.
Menções Honrosas: Duna Parte 2 (Warner Bros.), Furiosa: Uma Saga Mad Max (Warner Bros.) e Rebel Ridge (Netflix).
- Sam
Arcane 2ª Temporada (Netflix)
Não bastando ser uma das melhores adaptações de vídeo game, Arcane é provavelmente uma das melhores séries animadas de todos os tempos. Irretocável em praticamente em todos os aspectos.
- João Campos
Deadpool e Wolverine (Marvel Studios/Disney)
O mais recente lançamento da Marvel nos cinemas é um dos poucos filmes que me divertiu neste ano, roteiro não é tão bom, mas foi o filme que salvou minha ida ao cinema.
- Vinicius Guimarães
Duna Parte 2 (Warner Bros.)
Quem me conhece sabe que dificilmente seria outra coisa. Eu sou um grande fã do universo de Duna e da obra de Frank Herbert, sendo um dos únicos livros que eu li por pura e espontânea vontade na adolescência. A primeira parte desta nova adaptação comandada por Denis Villeneuve (Blade Runner 2049, A Chegada) foi magnifica, e demonstrou que ele realmente conseguiu o impossível e transpôs para as telas esse épico sem escalas da melhor forma.
Já este segundo filme, que adapta o resto do primeiro livro, não só entende esses personagens por completo, mas o que Herbert queria alcançar realmente com Duna. A jornada linda de Paul e Chani que se transforma em uma tragédia sem fim, com Paul optando em se tornar uma figura sombria, um messias e um genocida, só para alcançar a sua tão sonhada vingança. Tudo isto regado a uma cinematografia linda, uma trilha sonora, efeitos especiais, escala épica, mixagem de som, atuações e construção de universo que estava realmente faltando no cinema blockbuster americano recente.
Menções Honrosas: Haikyu!! A Batalha na Lixeira (Pruduction I.G), Pinguim (HBO), Furiosa: Uma Saga Mad Max (Warner Bros.), Bebê Rena (Netflix), A Substância (Mubi) e Look Back (Studio Durian).
- Charlie Brown
Gostaram da lista? Concordam com os escolhidos de cada um?? Não se esqueçam de deixar um comentário e comentar quais foram os melhores lançamentos de 2024 que vocês assistiram!
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