Segunda temporada de “The Walking Dead: Daryl Dixon”, que ganha o subtítulo de “O Livro de Carol”, aposta na retomada da parceria de dois personagens originais da série, e na continuidade das histórias apresentadas em seu primeiro ano.

Com um início morno, os novos episódios foram crescendo gradualmente, até chegar em seu ápice no quarto e quinto. Confesso que a trama fugiu bastante do que eu imaginava, e foi uma bela surpresa. Com alguns momentos bem dramáticos, o projeto conseguiu ir bem ir nos momentos de ação, e também no desenvolvimento de seus personagens.

Com uma temporada em um tom mais triste, algo que me surpreendeu, os seis episódios fluem de forma rápida, com as coisas acontecendo de maneira ágil. Carol e Daryl se encontram antes do final, e os problemas já se estabelecem desde cedo.


Os personagens apresentados na primeira temporada ganham mais camadas aqui, mas acabam sendo deixados de lado para que os dois protagonistas brilhem e tenham seus momentos. É estabelecido que Daryl se conecta ainda mais com as pessoas que ele conheceu na França, e com uma exceção, rapidamente essas conexões acabam indo embora. Entendo que o foco está no protagonismo dos dois personagens originais de “The Walking Dead”, mas alguns dos novos personagens poderiam ter sido mais aproveitados.

O reencontro de Carol e Daryl talvez não seja o mais emocionante ou exatamente o que os fãs esperavam, mas é construído de um modo que funciona. Ele acontece em um momento complicado, principalmente para o personagem de Norman Reedus, e os momentos posteriores ilustram bem o quanto que ele se conectou com as pessoas na França, mostrando para Carol que sua missão de levá-lo de volta para casa não vai ser tão simples assim.

A segunda temporada de Daryl Dixon continua competente e mostra que deve ser o principal projeto para os fãs que ainda restaram do universo de “The Walking Dead”.

Nota: 8,0

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