O Sétimo episódio da série prepara uma grande batalha e a pergunta fica no ar: Quem roubou o raio de Zeus?


A série Percy Jackson e os Olimpianos, do Disney+, tem sido uma boa série semanal fora dos eixos do que Marvel e Star Wars tem mostrado, mas vejo que a série tem muito a crescer ainda, principalmente se tratando de tom e personagens, no qual é motivo de debates, eu não sou o maior fã de PJ, ent não espere que eu fique “Minha Nossa, olha lá aquele sei lá do quê, olha lá o fulano ciclano” nunca li os livros e tudo que sei veio dos dois filmes pavorosos com Logan Lerman como personagem titular, mas do pouco que peguei, fiquei bem contente, apesar de não ter ficado mega surpreso. Com Percy, Annabeth e Grover chegando enfim no submundo, agora ficou esclarecido para onde boa parte do orçamento da série foi investido, o cenário daquele mundo e os efeitos visuais são os mais bonitos que já vi na série até agora, passando a sensação de ser realmente sombrio e ausente de vida, além da aparição ótima do cão Cérbero.

Não digo que os efeitos da série ao todo tenham sido ruins, mas que serviram a um padrão necessário até o momento que não é perfeito mas não é risível aos olhos, o que vejo aqui que o upgrade gráfico pelo menos deixou muita margem para elogios. Outros méritos se dão ao intercalar flashbacks do passado e presente de Percy no episódio, é bem feita e dá uma conexão maior com os familiares de Percy e toda a sua origem e legado, inclusive com uma cena bem emocionante. Diferente das outras levas de episódios, o sétimo possui em torno de 40 minutos de duração, o que torna a experiência minimizada de anteriormente em algo mais longo dando a sensação de um episódio de verdade, com um tema próprio e separado em dois atos recheados de problemas distintos. O tempo corrido entre as cenas, falas e problemáticas continua passando tão rápido quanto antes, mas dessa vez compacto em algo maior, já que estamos chegando na reta final. Hades (Jay Duplass) e Procusto (Julian Richings) roubam a cena com uma boa interpretação e a mais satisfatória dos vilões da série até agora, superando aquela canastrice vista no primeiro filme.


Uma pena que o ritmo continue bem rushado e a falta de um carisma maior do protagonista em relação aos seus dois companheiros tem deixado devendo, o que pode mudar em futuras temporadas, mas aqui há de incômodo. Conclusão: Um bom episódio numa série que tem potencial de terminar maior do que veio apresentando até agora, e esperemos que o próximo episódio cumpra com o objetivo. 

Nota: 7

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