Após 4 anos de espera, novamente mergulhamos no universo caótico de God of War. Desta vez, com um Kratos ainda mais calmo e um Atreus ainda mais rebelde, será que o mais novo lançamento da Santa Monica conseguiu superar o seu já excelente trabalho anterior?
SEM SPOILER
O jogo se inicia cerca de 3 anos após os eventos do GoW de 2018. Após a morte de Baldur o Fimbulwinter se inicia, precedendo a vinda do Ragnarok. Então acompanhamos Kratos e Atreus nessa jornada da preparação para o Ragnarok, que vai na contramão de tudo que estamos habituados nesta franquia, trazendo assim uma nova experiência, mas sem perder a essência dos jogos originais.
A começar, é digno de nota que God of War: Ragnarok está fechando o ciclo de jogos na mitologia nórdica. Então essa nova história se encerra aqui, e adianto que a decisão foi muito assertiva da direção, já que você sente que o enredo conta exatamente tudo que precisaria ser contado para a história encerrar de modo coeso.
Muitas partes do jogo você pensa “ah, agora vai ser aquela parte que eu vou ter que ir atrás de um item mágico para o Kratos realizar determinada coisa e a história conseguir andar”, mas isso não ocorre nenhuma vez praticamente. Não há enrolação, a história apenas anda para frente e se concentra no desenvolvimento dos personagens e suas relações.
O ritmo em geral é arquitetado como poucos jogos que já vi. Não há nenhuma “barriga” ou trecho de gameplay enjoativo, no geral. Tanto as missões principais quanto as secundária, são divertidas.
O jogo tem esse mérito pois ele trabalha muito bem a recompensa, que no final das contas é o principal propulsor do divertimento do jogador. Tudo que você faz aqui você é recompensado e isso é um grande evolução para o jogo anterior.
Apenas para citar alguns exemplos: ao utilizar muito o mesmo golpe você ganha uma versão melhorada dele; missões secundárias além de conceder itens melhores, tem excelentes recompensas de Xp e dinheiro; e atos ordinários como coletar colecionáveis ou matar inimigos lhe concedem bônus extras após certos marcos.
Isso faz com que as 40 horas de jogo, para completar a totalidade do game, sejam extremamente divertidas e recompensadoras. Sendo um dos poucos jogos na atualidade que provavelmente todos os jogadores irão completar 100% do progresso, e não é por falta de conteúdo.
Falando do conteúdo do jogo, aqui temos uma expansão muito grande em relação ao anterior, já que aqui, vamos para todos os 9 reinos, onde todos temos missões secundárias e áreas opcionais inteiras. Simplesmente, sempre que você acha que já viu tudo, o jogo te surpreende com mais localidades para explorar, sempre de modo intuitivo.
A dificuldade do jogo é mediana, sendo até mesmo difícil em alguns momentos. Mas isso vai variar de acordo com seu estilo de jogo, pois se você for um jogadores muito explorador, você acabará ficando muito forte e o fim do jogo acaba sendo mais fácil.
Isso pode ser visto até como um ponto negativo, mas acredito que seja opcional dos diretores, pois é muito fácil ficar “rico” aqui. Aí final do jogo tinha milhões sobrando, além de diversos pontos de experiência parar esbanjar melhorando itens apenas para testar. Creio que seja justamente essa a intenção da equipe, fazer com que o jogador possa experimentar a totalidade do jogo.
É essa tarefa creio que poucos irão atingir, pois a variedade de itens é bem grande, possibilitando diversos tipos de abordagem: investindo em força para ter mais agressividade; em defesa para um gameplay mais conservador. E todos os conjuntos de armaduras lhe dão benefícios que podem “combar” com certos atributos, fazendo com que cada jogador tenha sua própria experiência.
E aqui, diferente do jogo passado, não há tantos ataques especiais, porém todos que temos podem ser facilmente utilizados dependendo de sua estratégia, ao contrário do anterior, onde praticamente todos os jogadores utilizaram os mesmos, apesar da variedade maior.
No geral, temos aqui uma expansão e uma melhora de tudo, porém, muito além do esperado. Claro, já sabíamos que seria bom, porém algo no qual suas expectativas já estão altas ainda te surpreender, é um mérito para poucas obras.
Um aspecto que sempre foi primoroso em God of War é aqui também é excedido, é a arte. Nada aqui é genérico, tudo é marcante. Tanto os design dos personagens, das roupas e das localidades. Vale lembrar que a direção da arte foi realizada pelo brasileiro Rafael Grassetti.
As animações também estão fantásticas, e se tornam mais impressionantes ainda por o jogo se propor a não ter cortes, o que faz com que nunca saibamos quando entramos em uma cutscene, devido a sua fluidez.
Muitas partes do jogo você pensa “ah, agora vai ser aquela parte que eu vou ter que ir atrás de um item mágico para o Kratos realizar determinada coisa e a história conseguir andar”, mas isso não ocorre nenhuma vez praticamente. Não há enrolação, a história apenas anda para frente e se concentra no desenvolvimento dos personagens e suas relações.
O ritmo em geral é arquitetado como poucos jogos que já vi. Não há nenhuma “barriga” ou trecho de gameplay enjoativo, no geral. Tanto as missões principais quanto as secundária, são divertidas.
O jogo tem esse mérito pois ele trabalha muito bem a recompensa, que no final das contas é o principal propulsor do divertimento do jogador. Tudo que você faz aqui você é recompensado e isso é um grande evolução para o jogo anterior.
Apenas para citar alguns exemplos: ao utilizar muito o mesmo golpe você ganha uma versão melhorada dele; missões secundárias além de conceder itens melhores, tem excelentes recompensas de Xp e dinheiro; e atos ordinários como coletar colecionáveis ou matar inimigos lhe concedem bônus extras após certos marcos.
Isso faz com que as 40 horas de jogo, para completar a totalidade do game, sejam extremamente divertidas e recompensadoras. Sendo um dos poucos jogos na atualidade que provavelmente todos os jogadores irão completar 100% do progresso, e não é por falta de conteúdo.
Falando do conteúdo do jogo, aqui temos uma expansão muito grande em relação ao anterior, já que aqui, vamos para todos os 9 reinos, onde todos temos missões secundárias e áreas opcionais inteiras. Simplesmente, sempre que você acha que já viu tudo, o jogo te surpreende com mais localidades para explorar, sempre de modo intuitivo.
A dificuldade do jogo é mediana, sendo até mesmo difícil em alguns momentos. Mas isso vai variar de acordo com seu estilo de jogo, pois se você for um jogadores muito explorador, você acabará ficando muito forte e o fim do jogo acaba sendo mais fácil.
Isso pode ser visto até como um ponto negativo, mas acredito que seja opcional dos diretores, pois é muito fácil ficar “rico” aqui. Aí final do jogo tinha milhões sobrando, além de diversos pontos de experiência parar esbanjar melhorando itens apenas para testar. Creio que seja justamente essa a intenção da equipe, fazer com que o jogador possa experimentar a totalidade do jogo.
É essa tarefa creio que poucos irão atingir, pois a variedade de itens é bem grande, possibilitando diversos tipos de abordagem: investindo em força para ter mais agressividade; em defesa para um gameplay mais conservador. E todos os conjuntos de armaduras lhe dão benefícios que podem “combar” com certos atributos, fazendo com que cada jogador tenha sua própria experiência.
E aqui, diferente do jogo passado, não há tantos ataques especiais, porém todos que temos podem ser facilmente utilizados dependendo de sua estratégia, ao contrário do anterior, onde praticamente todos os jogadores utilizaram os mesmos, apesar da variedade maior.
No geral, temos aqui uma expansão e uma melhora de tudo, porém, muito além do esperado. Claro, já sabíamos que seria bom, porém algo no qual suas expectativas já estão altas ainda te surpreender, é um mérito para poucas obras.
Um aspecto que sempre foi primoroso em God of War é aqui também é excedido, é a arte. Nada aqui é genérico, tudo é marcante. Tanto os design dos personagens, das roupas e das localidades. Vale lembrar que a direção da arte foi realizada pelo brasileiro Rafael Grassetti.
As animações também estão fantásticas, e se tornam mais impressionantes ainda por o jogo se propor a não ter cortes, o que faz com que nunca saibamos quando entramos em uma cutscene, devido a sua fluidez.
Por fim, entramos no quesito de performance, que como indicado no título, joguei este jogo em um PS4. E posso adiantar para todos que estão receosos que o jogo roda impressionantemente bem. Mas claro não é perfeito. Quedas de frame, inimigos invisíveis e atraso no áudio ocorrem algumas vezes, mas não a uma frequência que incomoda, apesar de atrapalhar a experiência certas vezes.
God of War: Ragnarok alcança um primor que poucos jogos conseguem. Sua narrativa é emocionante é bem construída, o gameplay é delicioso e o jogo é belo em tudo que se propõe. Simplesmente uma experiência indispensável para qualquer dono de um console da Sony.
Achávamos que o Game of the Year já pertencia ao Elden Ring, o cenário mudou.
Nota: 9,8
God of War: Ragnarok alcança um primor que poucos jogos conseguem. Sua narrativa é emocionante é bem construída, o gameplay é delicioso e o jogo é belo em tudo que se propõe. Simplesmente uma experiência indispensável para qualquer dono de um console da Sony.
Achávamos que o Game of the Year já pertencia ao Elden Ring, o cenário mudou.
Nota: 9,8
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