Um filme com coração, cheio de ação e mais Jim Carrey, Sonic 2 triunfa ao superar seu original em mais uma aventura do personagem em nossas terras


O bom e divertido Sonic: O filme nos trouxe direto dos videogames o personagem mais popular da SEGA e dos jogos mundiais em live-action, onde sua primeira impressão a nós, o público, fomos vislumbrados com seu primeiro visual totalmente feio e bizarro feito pela produção desse filme, com o resultado de várias revoltas dos fãs na internet, eles voltaram atrás e reformularam o visual do ouriço azul fazendo do jeito certo dessa vez, e os lucros disso vieram, além de fazer uma boa bilheteria em época de início da pandemia, passou a rasteira alguns filmes em sua volta … coff..coff carnaval da palhaça e suas coadjuvantes, e agradou boa parte dos fãs, e se já gostaram do primeiro filme, a sequência estabeleceu tudo ainda mais explosivo.

O segundo filme estabelece que Sonic (Ben Schwartz) agora vivendo com o casal Tom (James Marsden) e Maddie (Natasha Rothwell) onde eles supervisionam o mesmo e fazem com que ele siga as regras, mesmo que algumas vezes ele desobedeça e as vezes saia por aí agindo como um herói anônimo, mas com a volta do excessivo e energético Robotnik (Jim Carrey) volta de seu banimento do mundo dos cogumelos acompanhado não só de suas invenções mas também de Knuckles (Idris Elba) que vão fazer de tudo para acabarem com o bonzinho ouriço.

O filme novamente abraça uma trama simples de aventura pipoca, fórmula esta que muitos estão cansados de ver por aí, com a jornada do Sonic junto de Tails (Colleen O’Shaughnessey) para impedirem a destruição e a ascensão de poder do Robotnik com seu achado poderoso, mas é o que sempre venho a dizer; trama simples não é ruim se é bem feita, e aqui eles acertaram em cheio nesse quesito. O diretor Jeff Fowler é eficiente em nos apresentar uma direção boa e direta, focando bastante nos personagens fofinhos que gostamos, apresentando mais aventuras com eles sem perder tempo, claro que temos ainda o lance dos humanos que era uma reclamação anterior ainda tem aqui, em específico, uma cena desnecessária do casamento, mas eles têm uma presença menos constante aqui admito, mas que poderia ser bem menor ainda. Mas fora isso, acertaram em cheio.


Os personagens estão muito bem aqui, Sonic na voz do Ben Schwartz está bem mais carismático e engraçado do que nunca, garantido boas risadas dos pequenos e para nós, além de uma enorme evolução em suas habilidades, Tails é fofa e determinada, uma companheira mais que excelente para o ouriço, e temos Knuckles, que está fantástico aqui em sua representação carrancuda, a voz do Elba ajuda um bocado na imponência inicial, e temos ele, Robotnik ainda mais fanfarrão e cheio de planos e truques na manga, desta vez determinado a chegar em seus objetivos, Carrey se esforçar bem mais aqui, e eu fico curioso para o futuro desse personagem com o desfecho que teve.

A produção técnica acerta em trazer uma melhora considerável nos efeitos visuais, como o filme necessitou de trazer mais ação e mais personagens de CGI, o trabalho teve que ser reforçado ao máximo em comparação ao anterior, e apesar de não ser perfeito, ele executa muito bem a função, aliás graças a esses efeitos, o terceiro ato é a melhor parte de longe de todo longa, sendo o ápice e muito bem feito.

Conclusão: Um filme cheio de nostalgia (e não desnecessária) com um coração enorme que vai agradar talvez, até os mais ranzinzas da humanidade, é um filme muito bom, já sinto saudade de ver novamente nos cinemas, aliás mal posso esperar pelo universo compartilhado que estão planejando com o personagem, com uma série derivado já anunciada e junto do terceiro filme (e já nesse segundo ja temos alguns indícios do que esperar na sequência) espero que dê tudo certo, e que eles continuem dando trabalho a certos morcegos de araque… coff
Nota: 7,5 😁

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