Filme dirigido por Christopher Nolan entre Batman Begins e Batman: O cavaleiro das trevas é excelente, e traz ótimos elementos e atuações.
Robert Angier(Hugh Jackman) e Alfred Borden(Christian Bale) são dois mágicos que após um incidente, se tornam rivais, e obcecados a sempre fazer um truque melhor do que o outro, iniciando uma competição trágica.
O primeiro ponto importantíssimo na trama, é que o roteiro traz os pontos de vista e histórias dos dois lados, não vilanizando nenhum. E embora eu, particularmente, torci para o Angier, é possível entender os dois lados da moeda. Cheio de mistérios e reviravoltas, o roteiro de Jonathan e Christopher Nolan vai flutuando entre os dois protagonistas e suas histórias, e nos pregando muitas peças durante toda a narrativa.
O Angier de Hugh Jackman é um showman, tem muito talento para eventos e sabe ser extremamente eficaz com a plateia. Já o Borden de Christian Bale é um mágico melhor, sem a mesma grife. São duas caracterizas bem diferentes um do outro, mas que ambos tem o mesmo objetivo: superar o outro com o melhor truque.
Hugh Jackman está extremamente carismático e confortável no papel de Angier. Com o incidente inicial, conseguimos entender sua dor, e seus motivos embora exagerados, são plausíveis. Já Christian Bale tem uma interpretação um pouco mais contida, porém ótima. E ainda tem uma boa química com a Rebecca Hall e Scarlett Johansson, que também estão bem aqui. Completando o elenco ainda temos o sempre ótimo Michael Caine, Andy Serkis e uma grande surpresa, David Bowie como Nikola Tesla.
Filmes com grandes reviravoltas não são uma novidade em Hollywood, mas com um roteiro sagaz, praticamente todas as surpresas e revelações aqui funcionam, embora tenha uma grande revelação sobre o Bordem que surpreende bastante, mas talvez seja algo “viajado” demais, mesmo para a proposta do filme, que é excelente, tem uma ótima história e ótimos personagens, e consegue nos cativar do início ao fim.
Nota: 9,5
Publicado por: Bruce.
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