Maior e melhor que seu antecessor, segundo filme da franquia é um dos melhores filmes do gênero.
Sinopse: Após um ataque na mansão, os X-Men devem correr contra o tempo para salvar o Professor Xavier das garras do coronel William Stryker. Juntando forças com Magneto, o grupo deverá combater forças ocultas do governo e descobrir segredos do passado de Wolverine.
X-Men 2 é referência quando se trata de sequências superiores aos filmes originais e merece os elogios. Dando sequência aos eventos do primeiro filme, o longa expande o universo da franquia e apresenta uma gama de novos personagens. A direção cai nas mãos de Bryan Singer novamente e ele entrega uma obra cheia de ação, drama e tom político bem equilibrados.
Inicialmente, vale ressaltar que o roteiro consegue trabalhar quase todos os personagens de maneira satisfatória, apenas com uma exceção que pontuarei mais a frente. No primeiro e segundo atos, a trama é divida em diversos núcleos e isso permitiu trabalhar vários arcos ao mesmo tempo em que constrói o clímax do longa. Nesse filme, o senso de perigo é dominante, pois após o ataque na Casa Branca , autoridades endurecerem o tom contra a comunidade mutante e o tempo se torna crucial para impedir uma guerra.
Em certo ponto da trama, o grupo é forçado a buscar abrigo na casa dos pais do Homem de Gelo, porém os mesmos não sabem que o filho é um mutante. Essa parte é essencial para a construção do senso de perigo da obra, pois os pais dele não sabem como lidar com a notícia e seu irmão é tomado por um sentimento de raiva que desencadeia numa ligação para a polícia e um ataque brutal da força policial. Paralelamente, Tempestade e Jean Grey são apresentadas à Noturno, o mutante que atacou o presidente, todavia o mesmo não se lembra do ataque.
O único personagem deixado pra escanteio foi o Ciclope, pois ele aparece muito pouco e mais uma vez os roteiristas não sabem o que fazer com ele. Por outro lado, Jean Grey ganha destaque, a personagem lida com o medo de seus poderes que parecem estar saindo de controle além da dúvida que permeia o relacionamento dela com o Wolverine. A atuação de Famke Janssen transmite bem as inseguranças da personagem e a química com o Hugh Jackman é muito boa.
Falando no mutante com garras, o arco de Logan é a busca por uma identidade, porém o mesmo acaba percebendo que o passado não importa e que deve valorizar o que possui com os X-Men agora. Já Magneto lida com a sua incapacidade estando preso ao mesmo tempo em que Mística arma um plano pra sua fuga. O personagem a todo momento passa um ar íntegro, mas é óbvia que ele possui seus próprios interesses, o mesmo acontece com William Stryker. O personagem de Brian Cox é inicialmente apresentando como um patriota preocupado com o problema dos mutantes, contudo, conforme o roteiro se aprofunda em suas motivações, percebe-se que ele é uma pessoa cheia de ódio contra os mutantes e fará de tudo pela aniquilação deles.
As cenas de ação do filme são empolgantes, os destaques ficam por conta da cena de abertura na Casa Branca com o Noturno e a luta do Wolverine contra a Lady Letal. As duas cenas a coreografia é muito bem pensada e os movimentos de câmera permitem visualizar a ação sem cortes excessivos. Também vale ressaltar o excelente trabalho de maquiagem, tanto a Mística quanto o Noturno possuem visuais bem caracterizados e realistas. Os detalhes nas marcas dele impressionam de tão bem realizados. Os efeitos visuais são bons para época e fazem um trabalho eficiente para demonstrar os poderes de personagens como Tempestade, Pyro e Magneto.
X-Men 2 acerta em quase tudo que se propõe a fazer e prova ser uma ótima continuação para a saga dos mutantes da Marvel.
Nota: 9
Publicado por: Matheus Eira
Sinopse: Após um ataque na mansão, os X-Men devem correr contra o tempo para salvar o Professor Xavier das garras do coronel William Stryker. Juntando forças com Magneto, o grupo deverá combater forças ocultas do governo e descobrir segredos do passado de Wolverine.
X-Men 2 é referência quando se trata de sequências superiores aos filmes originais e merece os elogios. Dando sequência aos eventos do primeiro filme, o longa expande o universo da franquia e apresenta uma gama de novos personagens. A direção cai nas mãos de Bryan Singer novamente e ele entrega uma obra cheia de ação, drama e tom político bem equilibrados.
Inicialmente, vale ressaltar que o roteiro consegue trabalhar quase todos os personagens de maneira satisfatória, apenas com uma exceção que pontuarei mais a frente. No primeiro e segundo atos, a trama é divida em diversos núcleos e isso permitiu trabalhar vários arcos ao mesmo tempo em que constrói o clímax do longa. Nesse filme, o senso de perigo é dominante, pois após o ataque na Casa Branca , autoridades endurecerem o tom contra a comunidade mutante e o tempo se torna crucial para impedir uma guerra.
Em certo ponto da trama, o grupo é forçado a buscar abrigo na casa dos pais do Homem de Gelo, porém os mesmos não sabem que o filho é um mutante. Essa parte é essencial para a construção do senso de perigo da obra, pois os pais dele não sabem como lidar com a notícia e seu irmão é tomado por um sentimento de raiva que desencadeia numa ligação para a polícia e um ataque brutal da força policial. Paralelamente, Tempestade e Jean Grey são apresentadas à Noturno, o mutante que atacou o presidente, todavia o mesmo não se lembra do ataque.
O único personagem deixado pra escanteio foi o Ciclope, pois ele aparece muito pouco e mais uma vez os roteiristas não sabem o que fazer com ele. Por outro lado, Jean Grey ganha destaque, a personagem lida com o medo de seus poderes que parecem estar saindo de controle além da dúvida que permeia o relacionamento dela com o Wolverine. A atuação de Famke Janssen transmite bem as inseguranças da personagem e a química com o Hugh Jackman é muito boa.
Falando no mutante com garras, o arco de Logan é a busca por uma identidade, porém o mesmo acaba percebendo que o passado não importa e que deve valorizar o que possui com os X-Men agora. Já Magneto lida com a sua incapacidade estando preso ao mesmo tempo em que Mística arma um plano pra sua fuga. O personagem a todo momento passa um ar íntegro, mas é óbvia que ele possui seus próprios interesses, o mesmo acontece com William Stryker. O personagem de Brian Cox é inicialmente apresentando como um patriota preocupado com o problema dos mutantes, contudo, conforme o roteiro se aprofunda em suas motivações, percebe-se que ele é uma pessoa cheia de ódio contra os mutantes e fará de tudo pela aniquilação deles.
As cenas de ação do filme são empolgantes, os destaques ficam por conta da cena de abertura na Casa Branca com o Noturno e a luta do Wolverine contra a Lady Letal. As duas cenas a coreografia é muito bem pensada e os movimentos de câmera permitem visualizar a ação sem cortes excessivos. Também vale ressaltar o excelente trabalho de maquiagem, tanto a Mística quanto o Noturno possuem visuais bem caracterizados e realistas. Os detalhes nas marcas dele impressionam de tão bem realizados. Os efeitos visuais são bons para época e fazem um trabalho eficiente para demonstrar os poderes de personagens como Tempestade, Pyro e Magneto.
X-Men 2 acerta em quase tudo que se propõe a fazer e prova ser uma ótima continuação para a saga dos mutantes da Marvel.
Nota: 9
Publicado por: Matheus Eira
Postar um comentário