A cápsula já estava chegando próximo da Terra, bem longe da explosão de Krypton. Em pouco tempo chegaria a seu destino. Ela ia mais rápido e mais rápido. Ao lado dela, como meteoros, alguns pedaços de Krypton ainda restavam, alguns pedaços esverdeados, mas eles já iam se afastando; caíram em outro local.
Enquanto isso, em Smallville, cidadezinha no Kansas, Jonathan e Martha Kent voltavam pra fazenda dos Kents em uma caminhonete. Estavam comemorando a vitória do time de futebol americano do colégio de Smallville, o “Smallville Crows”; e ainda haviam passado na lojinha de flores da Sra. Potter para comprar tulipas para Martha, suas flores favoritas.
-- Viu como eles acabaram com o outro time, Martha? Foi um espetáculo.
-- Também não exagere, Johnatan.
-- Eu não estou exagerando. Eles fizeram jûs ao nome dos Smallville Crows. Isso até me lembra a época do colégio. Bons tempos.
Johnatan estava agora dirigindo com uma velocidade mais alta agora, enquanto ouvia música country aleatória no radiozinho do carro quando ouviu o grito de Martha:
-- JONATHAN-- ela estava apontando pro céu
Ele virou rapidamente o olhar para onde sua esposa estava apontando e em alta velocidade, um tipo de meteoro estava vindo na direção deles e por instinto ele rapidamente aumentou a velocidade do carro pra poder se esquivar do “meteoro” que meio que acabou desviando do carro dos Kents e caindo um pouco atrás. Felizmente, nem os Kents nem o carro sofreram maiores danos.
-- O que que foi isso? O que? -- Exclamou Jonathan para Martha
-- Eu não sei, não sei.
-- Acho, acho melhor checarmos o que era aquilo.
-- Tem certeza?
-- Não, nem um pouco
Ainda meio apreensiva, ela e Jonathan saíram do carro e foram seguindo até a mini cratera que havia se formado no meio da estrada. Mas eles começaram a ouvir um choro, um choro de um bebê. Quando chegaram, viram que estava ali, enrolado num paninho vermelho com um símbolo com um”S”, um bebê fofo e choroso.
Mas eles então desviaram a atenção do bebê e olharam mais pra onde eles estavam. Parecia uma cápsula, uma cápsula de fuga. Eles tremeram um pouco, mas Martha chegou perto e pegou o bebê.
-- Calma, calma, vai ficar tudo bem, tudo bem.
-- O que será que é isso?
-- Eu também não sei, Jonathan. Mas de onde será que veio essa coisinha fofa aqui?
E então, da nave começou a reproduzir um holograma. Um homem de cabelos negros apareceu nele. Os Kents ficaram assustados.
O holograma dizia praticamente explicou todas as dúvidas dos Kents sobre o que estava ocorrendo naquele momento, mas ainda era muito surreal pra engolir. Martha então perguntou:
-- Meu Deus, o que foi isso? Será que tudo isso é real? Isso… isso é só difícil.
-- Calma, Martha, calma
-- Calma? Ta bom, ta bom, vou tentar, vou tentar. Mas… mas e agora, amor?
-- É, acho que teremos que ficar um pouco isolados durante um tempo.
Martha entendeu o que seu marido iria fazer. O bebê já estava quase caindo em sono em seus braços.
Naquela noite, em outro lugar de Smallville, perto de um milharal, um garoto com cabelos ruivos olhava para o céu vendo algumas coisas verdes caindo do céu.
-- Pa-pa-pai? Olha aquilo? - Apontava o menino
-- Deixe aquilo, Lex. Só deve ser meteoros ou cometas. Não tem nada de importante
Do mesmo jeito o garotinho continuou pensando naquilo, até que uma hora, quando seu pai estava meio distraído falando blá-blá-blás de corporações com outros homens ali, Lex não se importava muito, mas o pai com certeza iria ensiná-lo, porque no futuro ele teria que comandar a grande Lexcorp.
Lex sentou num chão de terra, vendo as pedras verdes caindo do céu. Elas eram bem atraentes e não era sempre que você via coisas assim.
As pedras começavam a cair mais rápido, mais bonitas, mais verdes.
-- Lex, levante-se, não é pra você sujar sua roupa.
-- Mas…
-- Agora.
Lex queria poder continuar ali, mas seu pai era um cara durão e ele não iria contra as ordens do pai.
As pedras caíram de verdade e quase ninguém percebeu (Ou Lex achava que não). Mas estava no meio do milharal. Mas o garotinho, enquanto o pai estava distraído, entrou no milharal e seguiu um pequenino “sinal de fumaça” que as pedras deixaram.
Conseguiu encontrar uma, numa pequena cratera no meio do milharal. Ele viu aquela pedra estranha, nunca tinha visto aquilo em lugar nenhum, nunca mesmo. Aquilo era extremamente estranho. A pedra maior havia se dividido em algumas no impacto, ele pegou poucas e voltou, como se nada tivesse acontecido naquele dia, como se ele não tivesse visto tudo aquilo.
Publicado por: Arthur.
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