Baseado em uma história real, essa produção original Netflix conta a história de um grupo de pessoas que ajudaram muitos refugiadas judeus-etíopes a fugirem para Israel. Certamente a história é muito bonita, mas o modo como ela é contada aqui irrita um pouco. O diretor Gideon Raff opta por cenas cheias de conveniências e até mesmo alguns clichês. Em determinado momento do filme, esse grupo transportava uma série de pessoas em seus caminhões quando decidiram não parar em uma “blitz”, mas ainda assim conseguiram fugir mesmo com alguns tiros que acertaram os veículos. Pouco tempo depois, eles foram encontrados pelos militares dessa blitz. Mas em um passe da mágica os tiros desapareceram dos caminhões, sendo uma enorme convivência do roteiro apenas para tentar colocar um momento de maior apreensão no filme. Mas aí que está o grande problema: a história do filme já é ótima por si só, não era necessário apelar para usar um recurso desse, e o pior de tudo, é que o filme ainda tem a cara de pau de em nenhum momento mostrar, ou pelo menos um diálogo que seja entre os personagens, como eles arrumaram os caminhões.
Chris Evans é o protagonista e entrega uma boa atuação, ele evoluiu bastante como ator no tempo em que ficou na Marvel. Ele interpreta Ari Levinson. Além dele, outros bons nomes também fazem parte do elenco, como Michael K. Williams, Haley Bennet, Ben Kingsley e Chris Chalk.
No final das contas, é uma pena como uma história tão incrível não teve um filme a sua altura. Obviamente aqui não estamos diante de uma bomba ou um péssimo filme, mas sim de uma produção que apela por uma maneira particular de contar a história que eu não gosto, acho apelativa.

Nota: 5,5

Publicado por: Bruce.

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