Aqui estamos diante de um dos meus gêneros favoritos, gosto muito de filmes que estudam ou mostram sobre a mente humana, principalmente de alguém que tem sérios problemas.
Eva(Tilda Swinton) é casada, mãe de 2 filhos, só que seu filho mais velho Kevin(Ezra Miller) não tem um comportamento normal com ela.
O filme conta a história de um modo não linear, ele mostra cenas do presente e do passado, aos poucos formando um quebra cabeça que vai contando a história para o telespectador.
O foco aqui não é mostrar os feitos de Kevin, e sim como esses feitos são sentidos pela sua família, principalmente pela sua mãe, que como vemos nos flashbacks se culpa pelo filho não ter um comportamento normal. Em determinados momentos é possível culparmos a mãe por uma ou outra atitude, mas conforme a história avança vemos que talvez nada ela pudesse fazer, sendo que ela foi a única a perceber um comportamento diferente do garoto.
Tilda Swinton tem uma ótima interpretação, ela consegue nos passar toda a culpa, aflição, medo e angústia de uma mãe que não sabe o que fazer. Ezra Miller está excelente também, como um olhar expressivo, muitas vezes ele nem precisa dizer nada para sabermos o que se passa em sua mente perturbada. John C. Reilly interpreta o pai de Kevin e está bem, mas não tem muito destaque.
Confesso que a forma como a história é contada não me cativou, muitas vezes achei confusa a escolha narrativa e pouco cansativa. 
Aqui temos um daqueles casos de um filme bom, mas que não me cativou tanto pela forma confusa de narrar uma ótima história.

Nota: 5

Publicado por: Bruce

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