AVISO: A CRÍTICA A SEGUIR CONTÉM SPOILERS APENAS DA PRIMEIRA TEMPORADA DE ARROW

  Pois é, a popular série Arrow, desenvolvida por Andrew Kreisberg, Marc Guggenheim e Greg Berlanti (os dois últimos já haviam trabalhado juntos no roteiro do magnum opus do cinema moderno Lanterna Verde, estrelado por Ryan Reynolds), que também atuam como showrunners da série, conta a história de Oliver Queen (Stephen Amell), bilionário playboy que sofre um acidente em seu iate e fica encalhado em uma ilha por 5 anos e, quando resgatado, volta para casa com objetivos de fazer justiça na cidade de Starling City, com a ajuda de seu guarda-costas John Diggle (David Ramsey) e Felicity Smoke (Emily Bett Rickards)
  A série de início já apresenta já apresenta seu diferencial, Queen (aqui chamado não de Arqueiro Verde mas de “The Hood” ou “O Capuz”) não tem receio algum em matar seus inimigos, na verdade ele tem literalmente uma lista de pessoas que ele quer matar, isso realmente é uma decisão corajosa e que combina com o tom sombrio e realista que a série apresenta, mas não demora muito para que o espectador perceba que a série vai se repetindo com o tempo, em compensação não tem roteiro que salve uma temporada longa de mais de 20 episódios disso, e além disso temos flashbacks do tempo que Oliver ficou na ilha que explicou como ele mudou tanto, e eles realmente expandem bastante o universo e não atrapalham o ritmo dos episódios, e ainda apresentam os velhos conhecidos dos leitores dos quadrinhos Slade Wilson (Manu Bennett), Yao Fei (Byron Mann) e Shado (Celina Jade)
  Mas nem tudo nesta temporada é inovador e digno de elogios, muito pelo contrário, a série ainda cai no velho clichê de um triângulo amoroso completamente desinteressante entre Oliver, sua antiga namorada Laurel Lance (Katie Cassidy) e o seu melhor amigo Tommy Merlyn (Colin Donnell), esse último que coincidentemente é filho do antagonista principal da temporada Malcolm Merlyn (John Barrowman), que também coincidentemente tem como arma principal o arco e flecha, todos atuando muito mal (com a exceção de Barrowman), nós também temos o plano completamente sem sentido do antagonista, basicamente a esposa de Malcolm e mãe de Tommy morreu no bairro pobre de Starling City, o Glades, e por conta disso Malcom quer destruir o bairro, e eu que achava o plano de Lex Luthor em Superman - O Filme mal pensado (pelo menos o roteiro desse filme admitia isso); só não reclamo mais porque o plano realmente funciona, ainda que em parte, e Merlyn destrói parte dos Glades e o desastre acaba matando seu próprio filho, que morre nos braços de Oliver em um cliffhanger que poderia ser bem explorado depois(foco no poderia). E ,pra finalizar, um rápido comentário sobre o elenco: Ele é terrível; não me entendam mal, John Barrowman, Paul Blackthorne, Willa Holland e Colton Haynes até que dão conta do recado mas o resto entrega atuações terríveis, especialmente o próprio protagonista Stephen Amell que entrega a expressividade de uma porta
  Em conclusão apesar de uma fórmula repetitiva, atuações em sua grande parte de baixa qualidade, um vilão com um plano sem sentido e subtramas clichês e desinteressantes, Arrow ainda consegue sair com uma nota positiva com uma trama que pode ser interessante e um protagonista que age de maneira diferente de quase todos os outros super-heróis que já vimos até então no cinema e na televisão.

Nota: 5,5

Publicado por: Johnny White.

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