Mirando em filmes como “Indiana Jones” e “Piratas do Caribe”, o novo filme de Guy Ritchie até tenta emular com certa qualidade obras desse gênero, mas não entrega algo realmente novo, ficando sempre na base da superficialidade.

A busca por artefatos poderosos, a descoberta de que o inimigo está mais perto do que se imagina são temas extremamente comuns nesse tipo de projeto, e isso nós já assistimos diversas vezes. Seguir uma fórmula pré-estabelecida não é necessariamente um defeito, pelo contrário, mas não se propor a trazer novidades nos traz a sensação de apenas mais uma obra que faz mais do mesmo.

Apostar no carisma e talento do elenco pode ser uma boa alternativa quando não se tem nada de novo para contar, e aqui, é o que acaba acontecendo. Nomes importantes como Natalie Portman, John Krasinski e Eiza González são os destaques como os personagens mais interessantes, ou pelo menos os mais carismáticos. Domhnall Gleeson, Carmen Ejogo e Laz Alonso também estão aqui, mas com menos destaque.

O design de produção é bem competente, com a trama se passando em vários lugares, as locações são bonitas e de certa forma interessantes também. As ideias de trazer cenas de ação dentro de um navio que naufragou, ou nas pirâmides do Egito funcionam bem, e nesse aspecto consegue trazer pontos positivos.

Guy Ritchie é um diretor com bons trabalhos na carreira, mas sua escolha de fazer tantos filmes acaba cobrando um preço alto. A sensação que fica é de que esse é apenas mais um projeto do cineasta.

“A Fonte de Juventude” é o famoso filme genérico. Pode divertir, claro, mas deixa a sensação de que já assistimos a esse longa antes, e ele era melhor.

Nota: 5,0

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