Estrelado pela excelente Viola Davis, o mais recente filme de ação aposta em temas como política, família e traições, e embora até possa funcionar como um simples entretimento, não diz muito a que veio.
Durante um encontro do G20 na África do Sul, um grande atentado terrorista coloca a segurança de todos em risco, e também expondo a família da presidente dos Estados Unidos a um grande perigo.
Com um bom elenco, o longa busca agradar o público não apenas colocando seus personagens nos momentos de perigo, mas tentando trazer elementos de drama familiar, que pouco funcionam em tela. Nesse tipo de projeto, é difícil de imaginar que alguma perda realmente importante possa acontecer, e aqui o filme opta por jogar no campo seguro. Por mais que o roteiro tente colocar esses momentos de tensão, eles nunca funcionam completamente.
Elogiar a Viola Davis é praticamente um pleonasmo, mas a atriz brilha em deixar de lado a “pose” de presidente dos Estados Unidos e entrar de vez para a ação. Antony Starr vive o grande vilão da trama, e embora as vezes pareça um pouco exagerado, entrega um bom antagonista.
Porém, o projeto tinha chance de abordar temas políticos muito mais a fundo, e entrar em assuntos mais relevantes, mas infelizmente esse não era o foco. Com a intenção de se tornar um simples filme de ação, termina com a sensação de que uma boa chance foi desperdiçada aqui.
“G20” poderia muito bem ser um filme melhor, se o foco não fosse ser apenas mais um longa que quer colocar seus personagens para atirar e sair na porrada.
Nota: 5,0