Estrelado por Jack Quaid, protagonista da série “The Boys”, o novo longa de ação da Paramount aposta no carisma de seu ator principal, e em uma ideia um pouco diferentes dos filmes mais tradicionais do gênero.
Nathan Caine sofre de uma rara condição genética onde não sente dor. Após um assaltado no banco onde trabalha, a moça que ele está conhecendo é levada como refém, e ele parte em busca de salvá-la.
Ter um personagem que não sofre dor permite ao projeto uma liberdade interessante de colocá-lo em situações no mínimo diferentes, como levar um tiro e não perceber, ou ter a vantagem de apanhar bastante e não sofrer. Esses aspectos são bem utilizados, e soluções inventivas são usadas tanto para ele escapar de situações adversas, e também para nos mostrar a ‘vantagem’ que tem sobre os vilões da trama.
Apesar dos ótimos momentos de ação, o filme peca em prolongar demais o seu final. Por pelo menos 3 vezes, teve chance de ter um ótimo encerramento, e acabou tendo mais minutos. A cena final, por exemplo, não tinha necessidade de acontecer, já que segundos antes, sabíamos qual seria o destino do protagonista.
Além do ótimo Jack Quaid, no elenco temos o destaque de Amber Midthunder, como o interesse amoroso do protagonista. Também carismática, sua personagem ganha camadas interessantes do roteiro durante a projeção. A participação de Jacob Batalon serve para ajudar nos desfecho e tem algumas boas piadas.
“Novocaine: À Prova de Dor” é um bom filme, inventivo e divertido, que merece destaque por tentar fazer algo diferente dos longas do seu gênero.
Nota: 7,5
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