Novo filme de ação natalino da Netflix estrelado por Taron Egerton (Tetris) aposta na ação e de certa forma na nostalgia, já que em muitos momentos, lembra a forma como filmes de ação da década de 1990 eram feitos.

Após um funcionário do aeroporto ser envolvido em um perigoso esquema de terrorismo, ele precisa fazer coisas bem questionáveis para proteger aqueles que ele ama.

Se passando quase que totalmente dentro de um aeroporto, mesmo que em diferentes locações do espaço, o longa é competente por não deixar seu ritmo cair. Nos primeiros minutos, somos apresentados ao protagonista Ethan Kopek e sua esposa Nora (Sofia Carson), onde é estabelecido que ela está grávida, e ele não está satisfeito com o andamento de sua vida profissional. Logo na sequência, rapidamente já são introduzidos os problemas que vão carregar o filme.


Mesmo gostando bastante do projeto, algumas coisas acabam fazendo com que o filme não seja perfeito, como conveniências em seu roteiro, e uma cena específica de ação dentro de um carro, que infelizmente fica bem estranho, mesmo sendo uma ótima idéia. Pode ser até injusto cobrar que um longa desse gênero não tenha facilitações narrativas para que a trama avançe, mas mesmo que em poucos momentos, elas existem, e acabam tirando um pouco do brilho no resultado final.

Taron Egerton é ótimo, e consegue protagonizar com facilidade, com carisma e indo bem nos momentos de ação. O vilão de Jason Bateman também funciona bem, sendo misterioso e com vários monólogos. Já o restante do elenco é funcional, sem maiores destaques. A direção de Jaume Collet-Serra é boa, e de certa forma, esse novo filme pode tirar a má impressão que o cineasta deixou em “Adão Negro”.

“Bagagem de Risco” é uma boa pedida para aqueles que sentem falta dos projetos do gênero de décadas passadas, ou para aqueles que buscam um entretimento competente, mesmo com seus pequenos deslizes.

Nota: 7,5

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