Com os últimos dois episódios sendo lançados juntos, chegamos ao final da primeira temporada de “Agatha Desde Sempre”. E nesses dois capítulos, a série continua na mesa pegada de seu início, e isso não é um elogio.

Para quem tem acompanhado semanalmente nossas críticas sobre o mais recente lançamento do Universo Cinematográfico da Marvel, é nítido que tenho bastante dificuldade em gostar da série, e aqui isso infelizmente não muda. 

Porém, devo admitir que o último episódio funciona bem, diferente do oitavo, que tive bastante dificuldade em conseguir terminar. Com um foco no passado da protagonista em seus últimos minutos, incluindo sua maternidade, o novo capítulo consegue pelo menos tirar aquele gosto ruim que o anterior havia deixado.

A série contém elementos visuais interessantes, isso é inegável. Além da história da Agatha e de seu filho, o que funciona bem também é o contraste de cores e tons que acontece no último episódio. Iniciando sempre com cenas durante o dia, explorando cores mais fortes, como o verde, a primeira metade traz um frescor. Já nos últimos minutos, voltamos para o momento em que a história principal havia parado, e retornamos para o clima que existia desde o início da trama.

Eu já havia citado isso em uma crítica anterior, e é importante salientar novamente: esse projeto não me conquistou como aconteceu com outras pessoas por aí. Desde o início, tive sérias dificuldades em conseguir acompanhar até o final, mesmo notando algumas (poucas, é verdade) qualidades, como a fotografia, por exemplo.

Com um oitavo episódio realmente difícil de conseguir assistir, e tendo uma melhora em seu último, “Agatha Desde Sempre” finalizou da mesma forma que começou: sem nenhuma empolgação. 

Nota: 4,5

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