No quarto episódio da série "Pinguim", a trama se aprofunda nas complexidades emocionais da personagem Sofia Falcone (Cristin Milioti), revelando seus conflitos internos ao encarar os eventos que a transformaram em "A Carrasco" e a levaram a uma luta de uma década para sobreviver no asilo Arkham.
Esse episódio foca no arco de Sofia Falcone, mostrando o que a levou a
ser internada no asilo Arkham durante 10 anos, voltando no passado para os
eventos que antecedem a série. Ela questiona seu pai, Carmine Falcone (Mark
Strong), sobre alguns supostos suicídios de mulheres que trabalhavam em seu
clube e sobre o de sua mãe, ao encontrá-la pendurada por uma corda no pescoço
em seu quarto quando ainda tinha 10 anos, questionando-o de uma maneira que o
faz parecer culpado pelas mortes, tornando-o um possível suspeito dos
assassinatos.
No dia seguinte, todos aqueles supostos suicídios recaem sobre Sofia
Falcone, e a trama começa a se desenvolver a partir daí, mostrando as torturas
e o seu dia a dia no asilo Arkham. O episódio nos mostra as motivações que
levaram Sofia Falcone a se tornar "A Carrasco", mas ainda deixa em
aberto o que acontecerá com a personagem nos próximos episódios da série. A
trama se desenvolve muito bem ao longo do episódio, mas em alguns diálogos se torna
um pouco maçante, fazendo com que você se desconcentre um pouco. Isso não reduz
a qualidade da série e do episódio, mas é um ponto a ser melhorado.
O quarto episódio termina deixando a expectativa de que o próximo
detalhe mais sobre o que já foi mostrado neste, trazendo grandes reviravoltas.
Após vermos a aliança entre Sofia Falcone e "Oz", mais conhecido como
"Pinguim", vivido por Colin Farrell, chegar ao fim após ele
abandoná-la, como vimos no final do terceiro episódio.
Apesar de alguns pontos a serem melhorados, a série tem uma trama bem
amarrada e bons personagens que enriquecem a narrativa, fazendo você ficar
entusiasmado para o próximo episódio e cada vez mais se mostrando com muito
potencial para explorar ainda mais esse universo.
NOTA: 08/10
Critica redigida por Felipe Brandão
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