Uma semana após a estreia da nova produção do Universo Cinematográfico da Marvel, um novo episódio chega até nós, dando pistas do que pode vir por ai, mas ainda é importante maneirar com as expectativas (se é que elas existem), levando em conta os acontecimentos de “Wandavision”.

Algo que me incomodou bastante nos primeiros capítulos foi a sensação de parecer apenas um produto meramente comercial, sem lá grandes pretensões mais técnicas. Aqui isso não muda completamente, mas pelo menos nota-se pequenos avanços. Em alguns momentos, uma estética mais puxada para o terror é construída, e alguns vislumbres são interessantes. De fato ainda é muito pouco, mas pelo menos já é um início.

A interação entre os personagens também tem uma leve melhora, algo que não deve ser encarado como um elogio, já que é de extrema necessidade para que a trama realmente avance conforme os episódios passam.


Mesmo tentando esconder alguns “mistérios”, como por exemplo quem realmente é o personagem de Joe Locke, algo que a maioria dos fãs já sabem, nesse novo episódio a série tenta instigar alguns elementos que podem vir a aparecer aqui, como o Mephisto, por exemplo. Mas não dá pra saber se realmente isso vai acontecer, ou se é apenas uma tentativa de prender o espectador.

A protagonista Kathryn Hahn continua com o mesmo tom de sua performance, fazendo muitas caras e bocas. A atriz tem seu carisma, mas esse exagero incomoda em muitos momentos, ficando cansativo rapidamente.

O terceiro episódio de “Agatha Desde Sempre” tem uma pequena melhora em relação aos dois anteriores, mas ainda não sustenta nenhum grande interesse por esse projeto.

Nota: 5,0

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