Novo projeto do cineasta Doug Liman aposta na comédia e na força de seu elenco, mas não consegue se sobressair na ação.

Um ex-presidiário e um pai desesperado acabam se unindo para roubar dinheiro um político. Porém, as coisas não dão certo, e os dois precisam sobreviver e conseguir fugir.


Com um belo elenco, o longa aposta em seus momentos de ação e na comédia, mas infelizmente não consegue se sobressair totalmente em nenhum. Existem cenas em que ambos funcionam de maneira correta, mas principalmente as perseguições e tiroteios acabam ficando em segundo plano para os diálogos, o que representa uma boa ideia, mas acaba não funcionando para a proposta do filme.



Protagonizado por Casey Affleck e Matt Damon, o elenco é a melhor parte do longa. Interpretando um ex-presidiário e um pai desesperado por dinheiro por causa de seu filho, respectivamente, a dupla funciona muito bem, contrastando suas personalidades. Outros nomes importantes também estão no filme: Alfred Molina, Ron Perlman, Ving Rhames, entre outros.


A direção de Doug Liman, conhecido por filmes de ação, foi um dos aspectos que menos gostei. Os momentos que deveriam ser mais empolgantes, deixaram a desejar. Perseguições e tiroteios estão aqui, mas em menor escala, tendo pouca coisa a se destacar. Algumas horas depois do final, vai existir muito pouco a se lembrar desses momentos.


“Os Provocadores” tem coisas boas, mas está longe de ser um filme que pode ser usado como referência para seu gênero. No final das contas, é um projeto mediano.


Nota: 5,0

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