Filmes sobre monstros são extremamente populares e existem aos montes, quase sempre atraindo bastante a curiosidade do público. Neste novo projeto da Netflix, chama a atenção a ideia de fazer algo diferente, e ainda manter a fórmula onde um perigoso e grande animal causa severos estragos e tira muitas vidas.
Paris vai receber o grande evento mundial de Triatlo, quando duas mulheres descobrem que um perigoso tubarão está nas águas do rio Sena.
Com uma proposta válida de inicialmente ser apenas uma ameaça para cientistas e mergulhadores, o longa é competente em aumentar gradualmente essa escala, já que estamos falando de uma das principais cidades do mundo, e ter um feroz animal ali certamente afeta muitas pessoas. Porém, existe um exagero na parte final do projeto, onde mostra uma Paris submersa, que é importante destacar, resulta em cenas criativas e bonitas, mas acaba destoando do ponto mais interessante até então: do perigo que existia apenas em um lugar específico.
A direção de Xavier Gens opta por nos contar a história com o ponto de vista de ativistas e cientistas que desejam proteger a existência do animal, que curiosamente mede mais de 7 metros, e desafia a ciência também conseguindo procriar sem a existência de um macho de sua espécie. Paralelamente, a polícia também é envolvida, já que a segurança de quem frequenta a região do rio está ameaçada. Todo esse arco funciona muito bem, gerando curiosidade e fazendo com que o projeto ganhe nossa atenção.
Nos últimos minutos, o filme acaba se perdendo na tentativa de terminar de modo épico, com toda a cidade inundada após explosões para conter os ataques durante o triatlo. Sophia (Bérénice Bejo) e o policial Adil (Nassim Lyes) formam uma boa dupla como os principais personagens da trama, juntos eles são os responsáveis por ir levando toda a história pra frente.
“Sob As Águas do Sena” é um interessante filme francês, que se terminasse alguns minutos antes seria ainda melhor. Mas ainda assim, sai com um saldo positivo no final.
Nota: 6,5
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