Novo drama estrelado por Lily Gladstone aborda diversas sensações como perda, esperança e amor, e emociona nos trazendo os sacrifícios que são feitos para que as pessoas possam ficar ao lado de quem amam.

Após o desaparecimento de sua irmã, Jax (Lily Gladstone) cuida de sua sobrinha Roki (Isabel Deroy-Olson) na reserva Seneca-Cayuga. Porém, a justiça determina que ela não pode cuidar da menina.

Praticamente protagonizado pelas duas personagens, o longa ganha muitos pontos em explorar a relação entre a tia e a sobrinha, trazendo momentos de descobertas e também diversas dificuldades. A entrega das atrizes é muito satisfatória, já que, caso não funcionasse da forma adequada, o filme poderia cair em erros e espantar o público logo no início. 


Lily Gladstone está excelente aqui! A atriz, que eu acabei conhecendo no ano passado em “Assassinos da Lua das Flores”, se mostra extremamente competente mais uma vez apresentando uma Jax instável, sensível e determinada. Isabel Deroy-Olson também está muito bem em seu papel, sendo bem expressiva e convincente. No elenco ainda temos Shea Whigham, em um papel menor, mas ainda sim importante.

A única ressalva acaba ficando por conta da pouca exploração da cultura do povo das duas protagonistas. O evento mais mencionado é o powwow, onde eles se encontram para dançar, e ali Roki espera reencontrar sua mãe. Faltou um pouco mais de elementos a serem mostrados para que tivéssemos a oportunidade de conhecer aqueles costumes mais de perto.

“O Rito da Dança” é um ótimo drama que propõe explorar a relação da tia e sua sobrinha em uma jornada de descobertas e perigos, com duas ótimas atuações.

Nota: 8,0

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