Retornando para sua segunda semana, temos o novo episódio de O Acólito, "Destino", que dá uma pequena parada no que estávamos vendo na história principal para vermos um pouco do passado das gêmeas Osha e Mae, o que infelizmente não causa nenhum efeito interessante à favor da série.
Sendo um flashback, principalmente quando a série não chegou nem na sua metade, além de ser desnecessário, pois a experiência de juntar partes do mistério (Ou o que aparentemente seja o plot principal da obra) aos poucos vai se perdendo, também cria uma artificialidade no andamento, porque ele parece ter sido inserido ali no meio, depois dos 2 primeiros, para criar uma sensação de talvez querer esperar o episódio para próxima semana, para talvez querer acompanhar o resto da história. E falo isso, porque não é a primeira vez que acontece numa dessas produções medíocres do Dinsey+.
Acho que também querer expandir a relação entre as gêmeas antes de realmente podermos ver elas ativamente interagindo no presente, e mesmo que o conflito consiga ser genuinamente estabelecido entre os ideias das duas, mais pelo roteiro mal direcionado, que precisou sintetizar muito no tempo desse episódio, do que pela atuação das duas atrizes mirim - as também gêmeas Lauren e Leah Brady -, o episódio falha em cumprir seu principal objetivo na construção da conexão entre as irmãs.
A contraponto, o episódio também é a introdução das Bruxas de Brendok, formado apenas por mulheres, e com a atriz britânica Jodie Turner-Smith interpretando a líder e figura materna das gêmeas Osha e Mae, Aniseya, que é interessante, por poder mostrar perspectivas de diferentes povos e comunidades sobre a ideia da Força, aqui chamada de "O Fio", já que a maior perspectiva que a saga sempre deu foi apenas para o conceito que os Jedi tinha dela, e agora, é realmente legal ver visões que divergem do que vivíamos acompanhando.
Para a direção, que nesse episódio é de Kogonada, sinceramente, não é como se tivesse muita mudança dos episódios anteriores, e é até bem triste como ver cenas como da Ascenção para virar Bruxas das irmãs, que poderia ser visualmente muito mais interessante, principalmente por ser um momento chave na vida das personagens, mas é só mais do mesmo.
Em geral, "Destino" não cai muito o nível, mas não faz nada para destacar-se, então parece antecipar mais uma série mais ou menos numa premissa relativamente boa, o que é o que a maioria dessas series de "Expansão do Universo" da Disney vem fazendo.
Nota: 5
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