Novo suspense policial polonês da Netflix aposta em uma história interessante, mas falha em seu ato final, optando por resoluções fáceis e reviravoltas que não empolgam.
Após o corpo de uma jovem ser encontrado em uma praia, sua mãe e um procurador partem em busca da investigação do assassinato.
Com uma primeira metade competente, o longa consegue prender nossa atenção mostrando uma investigação interessante, e alternando cenas que se passam no presente, e outras no passado, contando como as coisas foram acontecendo para que o crime ocorresse. Já no presente, temos os interesses da mãe da vítima e do procurador como destaque, já que ambos movimentam a maior parte da trama.
Porém, já na segunda metade, o filme se perde consideravelmente. Em pelo menos 3 momentos, as conclusões tiradas pelos personagens não tem nenhuma explicação lógica, o que mostra uma grande falha no roteiro, além de tentativas de surpreender o público com reviravoltas bem fracas, que dificilmente vão conseguir agradar o público. De fato era melhor que o longa terminasse antes de seu final, assim sairia como uma experiência mais positiva, já que funcionava bem até um certo momento.
Os destaques do elenco ficam por conta de Maja Ostaszewska, que interpreta Helena, a mãe da vítima e Jakub Gierszal, que vive o procurador bilski. Ambos conseguem ser convincentes e interagem bem quando dividem a tela, mesmo não tendo um texto tão competente assim em mãos.
“As Cores do Mal: Vermelho” perde uma grande chance de entregar um bom suspense policial por querer fugir do simples, tentando buscar grandes surpresas, mas infelizmente, isso acabou estragando a experiência final.
Nota: 5,0
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