Crítica | Kung Fu Panda 4 (2024)

 O 4° filme da saga Kung fu Panda chegou as telinhas na última  quinta feira dia 21/03/2024 e esta dividindo opiniões.

O novo longa da saga é visivelmente o de menor orçamento (85 milhões USD), sendo um pouco a mais metade do 1° que até então tinha sido o de menor orçamento. Devido ao baixo custo o mesmo deixa a desejar em muitos aspectos, como a ausência dos 5 furiosos que já apareceram pouco  no terceiro filme e nesse muito menos, com uma aparição de 5seg no final e ainda sem fala, devido que a falta de acordo financeiro entre as partes envolvidas.

Outro ponto negativo que repercutiu entre os fãs, é a tentativa de passada de bastão precoce do Po (Jack Black), ainda mais vendo que nitidamente que ele não está pronto.

Enredo do filme:

O filme começa com suposto e tão esperado retorno de Tai Lung (Ian McShsne), trazendo uma grande e breve nostalgia, que logo acaba quando descobrimos que na verdade é a vilã camaleoa (Viola Davis). Posteriormente já vemos introdução da nova coprotagonista Zhen (Awkwafina) tentando roubar algumas peças valiosas do palácio e sendo detida pelo dragão guerreiro. Logo após já vemos os moradores indo até o palácio de Jade para contar a Po e ao mestre Shifu ( Dustin Hoffman)  do suposto retorno, ali começa a saga  de Po que vai contar com a ajuda de Zhen para encontrar Tai Lung.

Durante a peregrinação os dois tiveram diversas aventuras e se meteram em enrascadas devido ao passado duvidoso de Zhen.

No meio da jornada de Po, seus pais Ping (James Hong) e Li (Bryan Cranston) ficam preocupados e decidem ir atrás do seu filho, e começam suas aventuras um tanto quanto atrapalhadas e engraçadas.

Já para o final tivemos um pequeno plot twist, não vou comentar sobre para não acabar com um pouco da magia, porque foi algo que deu uma animada a mais.  

Personagens:

Po: Continua entregando tudo que promete, continua com sua essência magnífica e sempre um ótimo alivio cômico, mas claramente ainda não está pronta para virar um mestre.

Zhen: A nova personagem até funcionou bastante com Po, e sua forma ardilosa de agir até por ser uma raposa, seu passado de trapaças acaba se voltando contra ela algumas vezes. A transição da mesma para se tornar o dragão guerreiro, achei muito precoce e uma força de barra desnecessária, pois a personagem ainda não tem carisma para o protagonismo.

A Camaleoa: A vilã do filme, acredito que tenha sido um dos principais motivos do suposto fracasso. A mesma é um tanto quanto genérica, sem motivação o suficiente para ser uma vilã principal de um filme da saga, a personagem não é nem de longe o mesmo nível dos vilões anteriores que eram incríveis.

Ping e Li (pais de Po): A dupla de pais roubaram a cena e foi um acerto enorme da direção, os dois tentando ajudar com apoio emocional e se metendo em enrascada foi uma novidade excelente!

Opinião sobre o filme:

Em minha opinião o filme não é tão ruim quanto dizem, realmente é muito abaixo dos anteriores e isso é gritante, até na diferença orçamentária. Deixou muito a desejar nesses aspectos, principalmente na vilã escolhida com zero embasamento e motivação para dominar o mundo, algo que sempre foi bem escolhido para os outros Três filmes que sempre deram aulas de como ter um vilão bom.

 A ausência dos 5 furiosos é imperdoável e ainda mas a desculpada que foi dada levando em consideração a gravidade do problema.

O Po deixando Zhen assumir o protagonismo no final foi um tanto quanto desnecessário, ficou uma coisa meio igual carros 3, algo que também não me agradou.

 O filme em si não é ruim, é ótimo para divertir as crianças e até mesmo adulto, eu mesmo me diverti assistindo, mas para um fã da saga realmente faltou muita coisa sim!

Nota: 7,5/10