Nova aposta da Netflix tem em Millie Bobby Brown (Stranger Things) o seu maior triunfo para chamar a atenção do público, em um filme que se propõe a ser um conto de fadas sombrio.

Após concordar em casar com um príncipe, a jovem Elodie acaba entrando em um enorme problema: é jogada em uma caverna com um enorme dragão, onde sua missão é sobreviver.

O longa aposta em um contraste em seu tom: na primeira metade, suas cores são fortes e vivas, trazendo para a tela uma sensação de esperança, de coisas positivas. Porém, após Elodie cair na caverna, tons escuros ganham forma, mostrando o perigo que a personagem corre.


Com um belo elenco, além da protagonista, Ray Winstone (Os Infiltrados), Angela Bassett (Pantera Negra) e Robin Wright (Mulher Maravilha) tem participações importantes, mas seus personagens sofrem por não serem desenvolvidos adequadamente. Mas é Millie Bobby Brown que “carrega o filme nas costas” com seu carisma e talento. Embora alguns elementos técnicos não ajudem, a jovem atriz consegue, ou chega próximo, de salvar o projeto.

Com pouco mais de 1 hora e 40 minutos, o roteiro é apressado em colocar a personagem principal em apuros, e acaba impactando diretamente na história, com muitas perguntas que demoram para serem respondidas, ou simplesmente não são. A direção de Juan Carlos Fresnadillo tem alguns acertos importantes como a construção de cenas na caverna e com o dragão.

“Donzela” certamente vai atrair bastante a atenção dos assinantes da Netflix, e embora tenha pontos interessantes, acaba sendo um filme mediano.

Nota: 5,0

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