Poderia ter sido melhor, mas tem seus momentos de brilho.


O último episódio começando já na preparação da luta de Percy com Ares, o Deus da Guerra, temos uma luta que é bem divertida e um desfecho com emoção, apesar que novamente o ritmo deixou tudo a desejar e o rumo da história tenha seguido para uma direção estranha. Não se engane, a luta dele com Ares é muito boa, bem coreografada e você compra que ele consegue lutar contra o Deus da Guerra mesmo que não seja lá o experiente em combate corpo a corpo, mas a forma que foi mostrada não deixa espaço para tecer lógica, já que logo o vemos usar os poderes de forma mais dominante pela primeira vez, que graficamente ficou impecável.


Eu não sei como essa luta termina no livro, mas o desfecho dela poderia ter sido um pouquinho melhor também né, sei lá, lutinha rápida não? Quando seguimos para Percy indo ao olimpo, é visualmente é um trabalho de ponta, novamente a série consegue transmitir a grandiosidade do ambiente desses lugares mitológicos de uma forma que funciona e não fica algo genérico de olhar. E uma das melhores atuações do episódio foi a de Lance Reddick como Zeus, sério que imponência, talvez o mais imponente até agora do panteão mostrado, claro do calibre de Lance Reddick não se esperava menos, que ele descanse em paz.


Mas o maior problema desse episódio é a velocidade de como as coisas se resolvem, a luta, a resolução da guerra, o descobrimento da traição, o clímax, tudo meio rushado e deixa com aquele ar de episódio apressado que tem em finais de algumas séries da Marvel, sabe? Pouco se aproveita de alguns momentos grandes, apesar dos momentos bem dirigidos de algumas cenas. Conclusão: Como último episódio, cumpre uma função e decepciona em outras, apressado e bem fora de tom às vezes mas com coração no lugar certo. Eu não sei como será a próxima temporada se ela for lançada na Disney, mas vamos esperar uma evolução. 

Nota: 6,5

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