Meninas Malvadas é um dos filmes adolescentes mais conhecidos dos anos 2000, mesmo entre aqueles que não realmente viram o filme original. O embate de Cady (Lindslay Lorran) e da icônica Regina George (Rachel McAdams) é lembrando até hoje, e com isso, 20 anos depois do lançamento do filme original temos uma nova versão, agora com uma diferença: É um musical.
Ah, você não sabia que era um musical? Bem o material promocional do filme meio que também não queria que as pessoas soubessem, mas estar na internet durante esse período de lançamento foi mas esclarecedor. Bem, com a popularidade do original, uma adaptação musical foi criada, como a de outros filmes, de exemplo Hairspray e Heathers, que foi lançada em 2017, também com envolvimento da roteirista original Tina Fey, que também interpreta a professora Norbury ur tanto no filme original, como nesse.
O filme, obviamente nos inseri de volta ao mundo de Cady, agora interpretada por Angourice Rice, que após viver a maior parte da sua vida no Kenya, devido ao trabalho de sua mãe (Jenna Fischer), volta para os Estados Unidos, e entra para o Ensino Médio. Ela acaba não conseguindo socializar bem em seu primeiro dia, mesmo conhecido Janis (Auli'i Cravalho) e Damian (Jaquel Spivey). Porém ela acaba atraindo o olho da "rainha" da escola, Regina George e se mete mete numa espiral de loucuras escolar.
Uma das principais mudanças, que podemos ver já nos primeiros segundos é a que não estamos mais em 2004. Parece até estúpido até falar sobre isso mas o filme traz uma forma fluída de lidar de como os aspectos de evolução tecnológica e como eles dialogam bem com os temas que o filme apresenta, mesmo que não sejam a parte principal. É sempre bom ressaltar isso, até porque vários filmes tentam realizar a mesma coisa, tecendo críticas de como os celulares mudaram nossas relações, mas acabam por falhar miseravelmente.
Mas retornando a estrutura do filme, logo de cara somos escancarados a natureza musical, de forma que apresenta rapidamente o que devemos esperar com o medley de Cautionary Tale e What Ifs, na qual, de fora fluída o filme rapidamente estabelece 3 de seu personagens.
A performance de Auli'i Cravalho no filme é principalmente é como essa nova versão de Janis é representada, dando mais uma camada certeira na construção de, tanto sua relação antagônica com Regina, como no começo da amizade com Cady, e de certa forma comserta um erro da versão original. E é isso que o primeiro ato faz muito bem, com algumas ressalsva, e agora com o contradte dos números musicais.
E admito ter estardo um pouco pé atrás com Angourice Rice como Cady, mas mas as preocupações rapidamente se esvairam para perceber que a escolha como a protagonista, principalmente nessa primeira metade, incorporando ambos os lados, o problema se enco tra em como a história é estruturada, com reclamações que serão abordadasais a frenre
E agora, o grande destaque do filme: Reneé Rapp como Regina George. Pode parecer falar por falar, já que já tinhamos a blueprint da personagem na Rachel McAdams, mas é incrível como Reneé consegeu entregar corpo e alma (e voz) na interpretação, acentiada mais ainda por suas performances musicais, principalmente de Someone Gets Hurt.
Já sobre as duas outras, Gretchen (Bebe Wood) e Karen (Avantika), acaba existindo um desbalanceamento. A nova versão mesmo que não torne ela a personagem mais interessante do mundo, dá momentos mais interessantes e memoráveis para Karen, como a música Sexy, uma das melhores apresentações presentes, porém Gretchen acaba por parecer ter alguns de seus principais momentos cortados ou reduzidos, além de sua música What's Wrong with Me, ser inclusa num momento que nos mostra mais das vulnerabilidades dela, uma adição mais que bem vinda, acaba por ser um dos momentos mais apagados da obra
O principal problema do filme começa no segundo ato, que é pontuado pela "Revenge Party", cantada principalmente por Janis e Damian, começamos o arco deles e de Cady de conseguirem realmente sua festa de vingança contra Regina, vemos a protagonista caindo de vez no mundo das patricinhas, aparentemente tornando-se uma agente dupla, para poder resgatar os principais podres da rainha. Chega um momento durante essa parte, que parece que o filme está pulando etapas em certos pontos, a velocidade que o filme anda fica meio esquisita, causando danos principalmente
Isso principalmente afeta o ato final, onde voltamos a "velocidade normal", que o filme estava apresentando no começo, mas as decisões que a personagem precisa realizar no seu amadurecimento ganham um peso muito menor do que deveriam, algumas delas que parecem dificéis só ficam um pouco bobas.
O humor em geral, se beneficia da falta de piadas sexuais escrachadas comuns dentro desse filmes do gênero, e que sinceramente, o filme original sofreu, principalmente com algumas que envelheceram muito mal. Porém isso não o isenta de forcação de barra em certos momentos.
Em gera, é um filme de bons personagens e estupendas performances que se perde um pouco no meio devido ao seu encurtação narrati a, porém que consegue, pelo menos se expressar dentro do legado do filme orifinal
NOTA: 7,5
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