Nova produção da Netflix tem um elenco estrelado, uma trama previsível, que consegue entreter, mas não se diferencia de tantos outros filmes que abordam missões e roubos.

Cyrus (Kevin Hart) e sua equipe recebem uma proposta complicada: roubar um perigoso homem. Porém, essa missão é muito mais complexa do que as que eles estão acostumados a fazer.

Com um tom mais leve, o filme opta por nos contar a história de modo descontraído, com quase nenhum elemento de drama. Os personagens tem carisma, mas quase não temos conexão com eles, já que seu passado ou seus sentimentos não são explorados em tela, com exceção dos dois protagonistas.


Kevin Hart e Gugu Mbatha-Raw interpretam os dois principais personagens. Formando um casal, a química deles funciona bem, mesmo que a relação não é bem explicada pelo roteiro. Como dito acima, com a opção de um tom mais leve, tudo acaba sendo bem simplificado, não apenas o relacionamento deles, mas o plano e a execução no ato final também. Outros nomes importantes como Jacob Batalon, Sam Worthington e Vincent D’Onofrio também estão no elenco.

A direção de F. Gary Gray aposta em bastante planos abertos e cores vibrantes, algo que transmite uma certa “positividade”. Novamente eu digo, o longa não tenta em nenhum momento perder sua leveza, seja nos diálogos, no roteiro, ou na fotografia e direção.

Lift: Roubo nas Alturas pode ser um entretimento para um sábado à noite, mas faltam muitos elementos para que ele se torne um filme memorável ou que tenha uma própria identidade.

Nota: 5

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