Filme de ficção-científica e terror explora o passado da protagonista, ao mesmo tempo em que usa artifícios criativos para prender a atenção do público, mesmo que pague o preço de poder deixar o espectador confuso. 

Brynn (Kaitlyn Dever) é uma jovem que mora sozinha em uma grande e tranquila casa. Porém, quando alienígenas invadem sua residência, sua missão é sobreviver e escapar deles.

Praticamente sem diálogos, a experiência se torna imersiva quando a personagem praticamente só tem uma missão: sobreviver. Com algumas sacadas interessantes, a direção de Brian Duffield é inteligente ao compensar a ausência de diálogos com cenas criativas e inventivas, fugindo da previsibilidade.

Com cerca de 1 hora e 30 minutos de duração, o que pesa acaba sendo o ritmo. Mesmo com uma competente direção e bons momentos de terror, a ausência de diálogos faz falta. Seria de extrema importância ter algumas linhas pelo menos no início do longa, para estabelecer alguns aspectos da trajetória de Brynn, principalmente sobre seu passado, já que é algo importante para o desfecho da história. 

Kaitlyn Dever está ótima no papel principal e praticamente único do filme. Ela convence nos momentos mais assustadores e nos dramáticos, conseguindo ter uma atuação crível que não nos passa a sensação de ser forçada em nenhum momento. E não era algo simples, já que praticamente apenas ela aparece em todo o filme.

Ninguém vai te salvar é um filme criativo e inventivo que vai te prender na cadeira, mesmo sem diálogos e com um ritmo que poderia ser mais coeso.

Nota: 7

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