Diversos filmes de terror são lançados em outubro devido a um dos dias mais populares do ano: o Halloween. E com a Netflix não é diferente. Muitos projetos entraram em seu catálogo durante o mês para aproveitar o hype que a época traz para esses longas.

“Conferência Mortal” é um filme sueco que mistura alguns elementos com seu gênero principal, como suspense e comédia, e ainda conta com algumas referências, inclusive a “O Lobo de Wall Street” de Martin Scorsese.

Durante um evento corporativo, um assassino mascarado aparece e vai fazendo diversas vítimas de maneira brutal. Para os que vão restando, cabe tentar sobreviver e saber quem é o impiedoso assassino.


O diretor Patrik Eklund “brinca” com o uso das cores e os momentos de tensão que vão acontecendo durante o filme. Com uma cena abertura interessante, o início é leve e relativamente colorido, sem o uso de tons mais frios. Conforme a história avança, ele vai alterando essa tonalidade e passando a sensação para o público do perigo que os personagens estão vivendo.

Porém, esse contraste cobra um preço: em muitos momentos, o longa não se leva a sério, e embora isso seja positivo em muitos momentos, aqui nem sempre é. Com muitos personagens na trama, poucos realmente tem algum desenvolvimento, e a grande maioria serve apenas para ter sua morte retratada em tela, o que acaba se tornando um ponto negativo. A violência é bem trabalhada e criativa, com alguns momentos bem interessantes puxados para um terror slasher.

Conferência Mortal não é um projeto que merece ser assistido por todos os assinantes da Netflix, mas também não será um filme odiado. Ele acerta na violência, mas deixa a desejar na construção de seus personagens.

Nota: 5,5

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