Logo depois do final de The Walking Dead no ano passado, após a série passar por diversos questionamentos dos fãs, a dúvida que mais pairava em nossas cabeças era: Como serão esses novos derivados que a AMC tem anunciado com parte do elenco principal do programa? 

Agora em Nova Iorque, Maggie (Lauren Cohan) tem seu filho sequestrado pelo mesmo grupo que está a procura de Negan (Jeffrey Dean Morgan), o que novamente une os dois personagens. 

É importante destacar que o conflito entre os dois personagens foi explorado na reta final da série principal, mostrando que Maggie ainda não consegue perdoar Negan pelo que fez com Glenn, mesmo depois de muitos anos. Porém, aqui, com muito tempo para desenvolver esse “relacionamento”, a série não exatamente tem esse foco, mas ainda é um ponto importante para a trama. Mas no final das contas, não é sobre isso que o programa quer falar. 


Outro ponto importantíssimo é o quanto o passado de Negan segue sendo explorado, desde a série principal, até aqui. O novo vilão é um antigo seguidor dele, o Croata (Zeljko Ivanek) era um um dos antigos membros do ‘Salvadores’, e parece estar buscando vingança contra seu antigo líder. As histórias dos dois protagonistas se cruzam novamente, quando Maggie pretende contar com a ajuda de Negan para recuperar seu filho, que também está com o Croata. 

O roteiro é inteligente e consegue interligar esses pontos, e trazer uma trama coerente dentro de sua proposta. The Walking Dead nunca foi uma série sobre zumbis, e sim sobre os sobreviventes. E assim, o derivado é competente em mudar de local, trazer novos cenários e apresentar novas perspectivas para personagens que já conhecemos há bastante tempo. 

O maior problema da série também consiste no ponto crucial para a existência da segunda temporada (que já foi anunciada): o vilão é apenas um ponto de ligação para sua continuação, já que ele acaba não sendo o principal antagonista. Existe uma história maior do que a que foi contada neste primeiro ano, mas é frustrante quando descobrimos que o “perverso” vilão não é exatamente assim, como nos foi vendida essa ideia.

The Walking Dead: Dead City é uma boa pedida para os fãs da série principal, que continua a história de dois de seus personagens mais importantes. Mas não consegue acertar em novos personagens.

Nota: 7



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